domingo, 13 de maio de 2007

NOSSOS CORPOS CLAMAM PELA NORMALIDADE, NOSSAS MENTES ANSEIAM POR LIBERDADE


O artigo do Vinny sobre a Kathlen Turner só veio reforçar ainda mais o que eu tenho pensado nos últimos tempos: precisamos valorizar o diferente. Celebrar a diversidade!

Prestigiar as pessoas que dão a volta por cima, aplaudir as mulheres que com 48 anos e um corpo normal de uma mulher dessa idade, têm a coragem de tirar a roupa em nome da arte, como fez Kathlen diante de uma platéia de teatro.

Vamos ouvir o que diz Christina Aguillera, em sua nova música, "Beautifull": você é lindo, não importa o que os outros digam...

Vamos deixar aparecer nossos pneuzinhos meninas, vamos encará-los de frente e perceber que eles não são tão grandes assim; vamos amar nossos olhos, sendo castanhos, pretos, azuis ou cor de mel... Um dia, eu devia ter uns 15 anos, chegou a revista Capricho, que eu assinava, e na capa estava uma menina linda, de olhos azuis penetrantes, eu falei ao olhar aquela foto: Ai, que olhos lindos! E meu irmão prontamente falou: Lindo é ter olhos para ver a vida!

E é isso mesmo, vamos ver a vida com nossos lindos olhos. E com os olhos do coração enxergar que todos têm suas belezas, talentos, habilidades, particularidades... Sejamos diferentes!!!

MULHERES!!!! SEJAMOS DIFERENTES!!!! Ficar bronzeada o ano inteiro pra quê? Isso pode ser bonito para algumas, mas não combina com todas! Sejamos brancas, tenhamos celulites ou estrias, tenhamos rostos largos ou finos, deixemos as unhas respirarem de vez em quando sem esmalte, troquemos uma tarde de sábado no cabeleireiro por um cinema com o namorado ou as amigas...

Improvisemos quando for preciso! Nos embelezemos quando realmente quisermos, das formas que quisermos. Usemos aquele vestido antigo, que sabemos que ainda nos cai bem! Sejamos livres: com sorrisos verdadeiros, barrigas arredondas ou retas, peitos pequenos, cintura 60 ou 80, com narizes finos demais, largos, arrebitados ou não.

A pressão para que nos encaixemos nos padrões é um monstro que tenta nos esmagar e nos persegue de todas as formas nesse mundo narcísico em que vivemos. Chega de nos curvarmos a ele. Chega de não valorizarmos os que não se curvam a ele!

Se você quiser entender um pouco mais do que estou falando e por quê tenho insistido tanto nesse tema, assista e aprenda com:


  • Pequena Miss Sunshine;

  • Do jeito que ela é (Pieces of April);

  • Priscilla, a Rainha do Deserto;

  • Mais estranho que a ficção;

  • Igual a tudo na vida;

Alugue o DVD da extinta banda Rouge e veja como aquelas meninas foram escolhidas não por terem o padrão de beleza certo para video clipes, nem por sensualidade, mas por suas vozes, seus talentos, sua simpatia, mesmo com barriguinhas salientes, quadris largos, rostos cheinhos...


Ainda existe esperança. Se aceitarmos a diversidade, o exótico, o exagerado, a naturalidade, o comum... Ainda existe esperança.


Obs - Aceito sugestões de mais filmes que nos façam refletir sobre o tema e também exemplos que mostrem que ainda existe lugar para talento sem submissão a rígidos padrões de beleza globais ou hollywoodianos! Aguardo as sugestões.


Juliana Dacoregio - jornalista e ex-vítima da moda!
Apresentadora do Programa Conexão - Net Canal 20 - sábado, 20 horas
Colunista da
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