quinta-feira, 31 de maio de 2007

Anorexia, Bulimia e Obesidade: Doenças da Moda.

O que leva um jovem a ser obeso? Ou então, entrar na paranóia de se olhar no espelho, mesmo magro, e se achar à pessoa mais gorda do mundo? E a comer guloseimas com alto teor calórico e, arrependido, vomitar tudo isso para não ficar acima do peso? Parece que estamos voltando aos tempos dos romanos, onde alguns dos seus imperadores tinham algumas práticas esquisitas para poder continuar comendo como colocar penas em suas gargantas e vomitar o que recém tinha comido. Porém, aqui a questão era a gula, e não a vergonha de poder ter o seu corpo “deformado” com a obesidade. Muitas meninas estão sofrendo sérias pressões da moda, dos pais, da mídia, de que ser magra e alta é um padrão para o sucesso. E com isso acabam se transformando em pessoas dependentes de doenças capazes até de tirar a vida destas jovens. O programa “As Bellas e a Fera”, desta segunda-feira (04 de junho), irá apresentar os dois lados da moeda. Com uma moça que tem anorexia e bulimia, e outra que teve obesidade, a equipe irá mostrar os problemas que estas jovens enfrentam para seguir este padrão de beleza. Para isso, uma terapeuta e uma nutricionista estarão no estúdio da Rádio Criciúma, com a missão de esclarecer os internautas sobre estas doenças, e buscar ajudar aqueles que estão entrando no estágio que estiveram estas duas testemunhas. Não perca, às 21 horas, “As Bellas e a Fera”, com um assunto muito sério, mas sem perder o bom humor, irá orientar os amigos internautas sobre este mal do século 21.


ANOREXIA
As características essenciais da Anorexia Nervosa são a recusa do paciente a manter um peso corporal na faixa normal mínima associado à um temor intenso de ganhar peso. Na realidade, trata-se de uma perturbação significativa na percepção do esquema corporal, ou seja, da auto percepção da forma e/ou do tamanho do corpo e, assim sendo, a recusa alimentar é apenas uma conseqüência dessa distorção doentia do esquema corporal.

BULIMIA NERVOSA
As características essenciais da Bulimia Nervosa consistem de compulsões periódicas e métodos compensatórios inadequados para evitar ganho de peso. Além disso, a auto-avaliação dos pacientes com Bulimia Nervosa é excessivamente influenciada pela forma e peso do corpo, tal como ocorre na Anorexia Nervosa. Para qualificar o transtorno, a compulsão periódica e os comportamentos compensatórios inadequados devem ocorrer, em média, pelo menos duas vezes por semana por três meses.

OBESIDADE
Denomina-se obesidade uma enfermidade caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal, associada a problemas de saúde, ou seja, que traz prejuízos à saúde do indivíduo. Como se desenvolve ou se adquire? Nas diversas etapas do seu desenvolvimento, o organismo humano é o resultado de diferentes interações entre o seu patrimônio genético (herdado de seus pais e familiares), o ambiente sócio-econômico, cultural e educativo e o seu ambiente individual e familiar. Assim, uma determinada pessoa apresenta diversas características peculiares que a distinguem, especialmente em sua saúde e nutrição.


- Dúvidas sobre o tema mandar e-mail o
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Vinicius Valcanaia (acadêmico de Psicologia)
Maíra Rabassa (SC 1886 – jornalista)
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quarta-feira, 30 de maio de 2007

Pelé 1000. Romário 1000. Túlio 1000? E eu com isso?


O mundo agora vai parar para ver o Túlio Ex-Maravilha fazer também o seu gol de número mil. Agora a moda é se equiparar ao ex-jogador de futebol Edson Arantes do Nascimento – Pelé – que teve a façanha de fazer mais de mil gols enquanto era boleiro. Romário chegou a marca no último fim de semana, depois de uma broxante cobrança de pênalti, pois só assim o baixinho e amigo da galera conseguiu o feito, caso contrário, e com mais de 40 anos de vida, ele iria capengar muito para atingir a marca. Como não bastasse termos que virar bobos da corte na história do 1000 do Romário, agora o fanfarrão do Túlio também não quer ficar para trás. Mas, cabe aqui uma avaliação: o Esporte está sem pauta? Acredito que estão é mudando o foco de algo muito mais importante que é, por exemplo, o atraso das obras de ginásios, da vila olímpica e outros prédios que irão abrigar o Panamericano que está a 50 dias de começar. Isso sim é notícia. Temos que saber para qual ralo foi parar os milhões investidos pelo Governo Federal para a obra que até agora ainda está dando dor de cabeça, e pasmem, ainda a “fossa” da Vila Olímpica não está pronta. E sem esgoto, para onde irão os excrementos dos nobres atletas? Para a sala do governador ou do presidente da República? Não, o motivo de chacota mundial não serão os políticos e sim o povo brasileiro que irá permanecer com a fama de “desorganizado”, e depois ainda querem sediar a Copa do Mundo de Futebol... Doce ilusão. Melhor, façamos então a Copa do Mundo dos 1000. Assim colocamos no mesmo time: Pelé, Túlio, Romário, Garrincha, Zagalo...


Maíra Rabassa
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terça-feira, 29 de maio de 2007

28/05 - Perversão e a estréia de Nina Bitten - E que programaçooooooo!


Pauta sobre "Perversão" movimenta internautas

Quando o assunto é polêmico, e ainda mais apimentado como a pauta "Perversão", que entrou em discussão no programa das As Bellas e a Fera, nesta segunda-feira (28), não tem como não querer tirar uma dúvida, ou então, analisar se você mesmo é um ser pervertido. E os internautas não conseguiram suprir todas as suas necessidades em apenas um programa, e por isso, a equipe de produção já estuda a possibilidade de levar em um novo dia a psicanalista e doutora, Graziela Amboni, para saciar todas as indagações fervorosas referentes ao tema. Graziela apresentou uma definição simples para o que é perversão. "É um termo usado para designar o desvio, por parte de um indivíduo ou grupo que gere um prazer sexual, sem necessariamente haver uma relação entre o pênis e a vagina". As perguntas variaram desde taras por animais até a mania das meninas beijarem suas amigas na boca. Segundo a psicanalista a prática de sexo com animal é sim um ato de perversão, e o indivíduo precisa de um tratamento. No caso das meninas que beijam as amigas na boca, não é perversão, mas uma maneira que encontraram de chamar a atenção para elas mesmas. "Os meninos muitas vezes falam que gostam de ver duas mulheres juntas, e muitas vezes para poder agradar eles, elas se beijam. Nem por isso quer dizer que são lésbicas".


Lesbianismo e homossexualismo são perversões?

Graziela Amboni, que também é professora da Unesc, explica que homens gostarem de homens (homossexuais) e mulheres gostarem de mulheres (lésbicas) hoje em dia não são mais considerados como pervertidos. Muito do que é considerado um desvio, é rotulado pela Igreja, e com os passar dos tempos, isso vai mudando. Porém, salientou que a prática de sexo anal ainda é considerado uma perversão. Com isso, foi questionado se com o fato da prática de sexo anal ser um ato pervertido, e esta ser uma maneira dos homossexuais terem prazer na relação com o parceiro, não seria então uma rotulação sutil de que ser gay é o mesmo que ser pervertido. "Não. Como disse algumas coisas ainda são consideradas como perversões por causa da Igreja, e como o fato de ser gay não é mais, então eles não são pervertidos, mas não tem como tirar da classificação, ao menos hoje, de que a prática de sexo anal ainda é considerada perversão", explica Graziela.

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sexta-feira, 25 de maio de 2007

E agora com vocês, a nova Bella... Que entre Nina Bitten!


E EIS QUE DOS CÉUS CAI A NOVA BELLA...

Dos céus sim, pois seu rosto angelical me lembra o da Meg Ryan.
Marina Luci Bittencourt ou Nina Bitten, Ninotchka como a Nina Yvanovna de Greta Garbo, nossa nova Bella!

A busca incansável de um cérebro irrequieto num belo corpo terminou essa semana quando a doce Nina apareceu em nosso caminho. Cheia de energia, planos audaciosos, uma criatividade irreverente, incontrolável vivacidade e vítima da gentil loucura que vazou das mentes da Bella May e do Vinny Fera, Nina vem para completar esse amalucado triângulo intelectual e sarcástico.

Nina, em toda a euforia dos seus 22 anos, define-se como uma GUARDIÃ DE MOMENTOS: com sua irrequieta câmera, essa fotógrafa doidinha veio ao mundo para registrar sentimentos, receios e sorrisos e manter vivas as emoções pelas quais as pessoas passam. A mente da Bella Nina divide-se em dois extremos: Incrivelmente racional, ela luta sempre para conquistar o que deseja. Dona de um coração gigantesco, chora com o sofrimento e procura cuidar das pessoas para nutrir o bem no universo.

Vejamos se ela cumpre todos os requisitos:
- Divertida ... Ok!
- Amalucada ... Ok!
- Culta ... Ok!
- Implacável ... Ok!
- Sarcástica ... Ok!
- Farrista ... Ok!
- Determinada ... Ok!
- Comprometida ... Ok!
- Ah é... Bella! (sem sombra de dúvidasssssss!)

Na condição de Fera Galanteadora, venho aqui render meus aplausos e abrir meus braços para acolher a Bella que nasceu hoje para o programa, exatamente em torno de 11:00, 11:30 da manhã.

É isso Nina... Você aqui conosco, é certamente um desejo que se realiza. Seu, meu e nosso!

Seja bem-vinda!

Venha encher o povo de cultura conosco!


Vinicius Valcanaia - A Fera
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PERVERSÃO...


... Tema será debatido no programa do dia 28 de maio

Perversão é um termo usado para designar o desvio, por parte de um indivíduo ou grupo, de qualquer dos humanos considerados normais e/ou ortodoxos para um determinado grupo . O conceito de normalidade, no entanto, varia no tempo e no espaço, em função de infinitas circunstâncias. Historicamente, perversões de conceitos foram atribuídas a perturbações de ordem psíquica, que dariam origem a tendências afetivas e morais contrárias às do ambiente social do pervertido. O comportamento do pervertido seria, então, determinado pelo seu nível intelectual? Desvios sexuais como, sadismo, masoquismo, pedofilia, voyerismo, são perversões? O assunto é interessante, já que muitos de nós acreditamos que a perversão está ligada apenas com a sexualidade. Porém, conforme estudos científicos vão muito, além disso. Para tirar as dúvidas dos internautas, já está confirmada a presença de uma psicóloga do Curso de Psicologia da Unesc, que tem especialidade nesta área. No decorrer do programa, será realizado o sorteio de mais um brinde interessante para quem estiver ouvindo a Web Rádio Criciúma.Então, não perca, e ouça o programa As Bellas e a Fera, nesta segunda-feira (28), e conheça se és um pervertido ou não!


Maíra Rabassa
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OS INCANSÁVEIS DE HOLLYWOOD


Spider Man 3.
Indiana Jones 4.
Rocky Balboa ou Rocky 6, para sermos claros.


A máquina de fazer cinema continua incansável e cada vez mais recicla, cria, costura e copia fórmulas. Ressuscita heróis do passado, tira atores do ostracismo na esperança de ganhar mais e mais dólares. Não vejo isso como uma boa idéia, sinceramente! Isso vai ficando cansativo e pedante, agüentamos no mínimo até o número 3. Do 4 para frente, a coisa vai ficando intragável.

A moda é essa: trilogias, adaptações de séries de livros, hobbits peludinhos, fadas, adolescentes bruxos, crônicas de uma terra de fantasia e mochileiros da galáxia. Bruce Willis que vá polindo a arma já que o título de Duro de Matar será posto a prova em Duro de Matar 4. Será que devemos esperar por Mel Gibson e Danny Glover em Máquina Mortífera 5?

E isso não é nada. Com toda essa questão de digitalização e tecnologia, quem nos garante que num futuro vindouro, veremos um Charles Bronson computadorizado metendo fogo em ladrões no Desejo de Matar – Parte 243... Tudo é possível.

O cinema de terror é campeão nesse tipo de coisa, mal lançam o primeiro e após constatarem o sucesso de bilheteria, começam a produzir o segundo e já engatilham o terceiro. Tanto é que já estão rodando as continuações de O Albergue e Viagem Maldita. Ah é, quase que me esqueço de citar que Viagem Maldita é remake de Quadrilha De Sádicos, da década de 70. Ninguém está escape dos remakes: A Profecia, O Massacre da Serra Elétrica... Suruba cinematográfica, colcha de retalhos pavorosa!

A série de filmes Jogos Mortais é o mais novo exemplo de cinessérie fadada a um possível fracasso: o primeiro era cheio de originalidade, criativo, boa trama e o final surpresa. O segundo já caiu na apelação, a violência tomou o lugar da engenhosidade. Nem me atrevo a falar do terceiro, já que o grotesco assumiu a direção da história. E dizem as más línguas que ainda faltam o 4 e o 5. Poucas foram as cinesséries que conseguiram segurar o rojão com classe e elegância, e sucessos de bilheteria, não é mesmo Sr. Bond, James Bond!

Até hoje, as peripécias de 007 são as aventuras mais rentáveis do cinema, isso que capengou de ator em ator e algumas histórias padeciam de inteligência, mas Sean Connery, George Lazenby, Roger Moore, Timothy Dalton, Pierce Brosnan e agora Daniel Craig, o novo portador da licença para matar, fizeram um bom trabalho em nome do MI6.

Peter Sellers nos divertiu nos filmes da Pantera Cor-De-Rosa e isso que o papel nem era dele quando rodaram o primeiro filme. Para quem não sabe, Sellers caiu de acidente na produção já que Peter Ustinov não aceitou o papel do apatetado Inspetor Closeau.

Freddy Krueger virou piada, assim como seu colega Jason Voorhes, cada um em suas odisséias, para então encontrarem-se no fim da vida num hilário crossover. Que nem o Alien e o Predador. E nós continuamos incansável massa, lotando as salas de cinema para ver o resultado que beira do ridículo ao passável. Que medo de pensar no Rambo 4, meu Deus!


Vinicius Valcanaia
Crítico de Cinema
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Quero ver se você chora como eu... Não pelo drama, mas pela cruel semelhança com a realidade! - AGORA OU NUNCA, de Mike Leigh.


Tijoladas de realismo na vidraça cardíaca de quem assiste.
(Que frase!)

Vem carregado de tristeza e melancolia na sua semelhança com a realidade. É a crueza que emociona. Impossível não se apiedar dos personagens ou chorar com eles e por eles. A indiferença com a história não é permitida. Mike Leigh, mestre da oralidade, dá mais uma prova do seu talento em trabalhar com situações simplórias e emocionantes. Suas histórias são cheias de diálogos envolventes, cortantes e sinceros. Desde o darling Segredos e Mentiras que não se via elenco tão primoroso e afinado. Com razão que ganharam o prêmio de atuação conjunta no festival de Cannes.

É quase uma extensão de seu filme anterior. A personagem de Brenda Blethyn poderia ser vizinha do povo que desfila nesse filme aqui. Todos vivem com os nervos á flor da pele. Agarram-se uns aos outros na esperança de sobreviver às tempestades de merda e pessimismo que costumam devastar a vida. É um microcosmo de desenganados suburbanos, gente trabalhadora que faz de tudo para escapar da opressão diária e se vira em 100 para manter a pobreza afastada.

Timothy Spaal e Lesley Manville são o casal condutor da trama.

Ele é um motorista de táxi que traz o sufocamento da desesperança no rosto. Lerdo, silencioso e alheio ao mundo, está tentando sempre fugir. Como todo mundo aqui. Alguns arriscam a enfrentar e mudar o seu destino, mas acabam como pássaros num quarto sem janelas debatendo-se sem ter por onde sair. Ela é a luz da sensatez numa família confusa. Trabalha num supermercado para alimentar dois filhos obesos e ainda empresta dinheiro ao marido para as noitadas.

Os dois andam na corda bamba de olhos fechados. Anos depois, Bjork diria em Dançando no Escuro: “A vida... é como se me batessem com ela”.

Que nada, os personagens aqui já estavam levando porradas da vida bem antes dela se estrepar. Nesse assombroso balanço da realidade, o casal protagonista distancia-se cada vez mais. Como numa via sacra, o calvário deles é acompanhado de perto por outros moradores do prédio e seus dramas particulares.

A colega de serviço com a filha grávida de um namorado violento, a vizinha alcoólatra que já está fora da casinha faz tempo, o rapaz que apenas observa a vizinha jovem e sexy... Tem espaço pra tudo e lágrimas pra todos. E quando o filme aparenta dar um refresco, sente-se o prenúncio de uma tragédia.

Vem chegando o momento do “all or nothing”, como diz o título original, tudo ou nada.
Um ataque cardíaco num dos filhos paquidérmicos do casal quebra a normalidade dolorosa dos dois levando-os ao confronto redentor.

A reclamação fica por conta do gosto de “quero mais” quando sobem os créditos. Com maestria Mike Leigh nos desperta tanta simpatia e carinho por seus personagens que deixa certos buracos no encerramento da história de cada um. Fica a ânsia para o desfecho digno e parcialmente feliz dos personagens. Só o casal principal e os filhos que encontram a luz.

Já é um alívio.
Vinicius Valcanaia - A Fera
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terça-feira, 22 de maio de 2007

Robert Leroy Johnson



Existem pessoas que tem adoram ao “Demônio”, e muitas delas gostam de mostrar isso para os outros, que é o caso de Robert Leroy Johnson foi um cantor e guitarrista Norte-americano de Blues. Johnson foi um dos músicos mais influentes do Mississippi Delta Blues e foi uma importante referência para a padronização do consagrado formato de 12 compassos para o Blues. Quem entende de música sabe do que estou falando. Johnson se recuperou do envenenamento, mas contraiu pneumonia e morreu 3 dias depois, em 16 de Agosto de 1938, em Greenwood, Mississippi. Há várias versões populares para sua morte: que haveria morrido envenenado pelo whisky, que haveria morrido de sífilis e que havia sido assassinado com arma de fogo. Seu certificado de óbito cita apenas "No Doctor" (Sem Médico) como causa da morte. Outra lenda diz que ele morreu de quatro uivando no corredor do hotel que ele estava. Outro mito popular recorrente sugere que Johnson vendeu sua alma ao diabo na encruzilhada das rodovias 61 e 49 em Clarksdale, Mississippi em troca da proeza para tocar guitarra. Sua história estilizada é abordada no filme A Encruzilhada (Crossroads, com Ralph Machio).


Me and the devil blues:
Hoje de manhã cedo quando você bateu na minha porta
E eu disse "Olá, Satan, acho que é hora de ir"
Eu e o demônio andávamos lado a lado
Eu vou bater em minha mulher até ficar satisfeito
Ela diz que não sabe porque aquilo
Vou tratar ela como um
ser aquele velho demôniotão enterrado no chão
Você pode enterrar meu cadáver na beira da estrada
Então meu velho demônio pode pegar um ônibus e dirigir


Colaboração para a pesquisa: Produtor Musical Rodrigo Fabre


Maíra Rabassa
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Religião X Ciência

Pastor Gusmão (esquerda) afirma que o Demônio existe. Já para a parapsicóloga Maria Helena, tudo o que nos parece oculto é um movimento inconsciente da mente humana.

... quem terá a razão nesta briga?

No programa As Bellas e a Fera, desta segunda-feira (21), onde o tema era Exorcismo, ficou evidente que quando o assunto é seres do além, demônios, possessões, e tudo o que envolva o ocultismo ainda gera muita polêmica, dúvidas e rangeres de dentes. E isso ficou claro durante a entrevista feita com a parapsicóloga Maria Helena Flor e o pastor da Igreja Universal, Jackson Gusmão. Para Maria Helena tudo o que envolve levitações, olhos revirados, e babas no canto da boca são relativos à capacidade da mente humana de mover as energias, sejam positivas, ou negativas, ao seu redor. Ela avalia que a pessoa é capaz de fazer o que quiser com sua mente, até de criar novas línguas e fazer com que outros acreditem que ela esteja com algo sobrenatural apossando de seu corpo. Já para o Pastor Gusmão, a história não se resume a isso. Ele conta que já se deparou com casos que não passavam de mentiras, onde pessoas acreditavam estar com o demônio no corpo e que careciam de um Exorcismo para isso, e neste fato, ele afirmou que o grupo de pastores de sua igreja encaminhou a pessoa para a ajuda especializada com médicos e psicólogos. Porém, em outro caso, ele encarou uma pessoa que vivia em enxaquecas e o que seriam no caso vários capetas falando dentro de sua mente, e através da voz da possuída, afirmavam que existia uma briga entre as entidades para saber com quem ela iria ficar, e a determinação dos infernos era de que a meta era matar esta jovem.

DVD é sorteado em programa:
Para quem ouviu a Web Rádio Criciúma na noite desta segunda-feira, além de conhecer os mistérios da alma humana, ainda pôde levar para casa um DVD duplo do Exorcista (Exorcista I e Exorcista O Início). O vencedor foi Pedro Sette Câmara, que mora no Rio de Janeiro. Para levar o prêmio Pedro respondeu a seguinte pergunta: Qual era o nome do demônio que possuía Linda Blair no Exorcista? No caso, era o Pazuzu. Lembramos também, que o programa teve transmissão ao vivo no Canal 12, da Net TV a Cabo.



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Extra! Extra!


... Além de cultas "semus bouas sim"...

Eis que vasculhando o google, descobrimos que uma de nossas bellas está na lista das mais sexy do site:
http://listadez.wordpress.com. A lista foi veiculada no dia 29 de abril de 2007. O site lista-dez possui várias listas, como listas das doenças mais malucas, os 100 homens mais sexy do mundo, os 100 homens MENOS sexy do mundo, listas das celebridades tatuadas, entre outras. Então tá aí, as TOP 10! Para provar que "As Bellas & a Fera" não é só cultura, mas é "séquiçapil" também!!!

As TOPS:
1º - Flávia Viana - Sexy
2º - Carol BBB7 - VIP
3º - Íris BBB7 - VIP
4º - Nathália Rodrigues - Paparazzo
5º - Juliana Dacoregio - Bella da Semana
6º - Gracyanne A Rainha do Salgueiro - Playboy
7º - Eloah Uzêda - Playboy
8º - Thatiana Pagung - Sexy
9º - Michelle Gemeli - Sexy
10º - Jacky Petkovic - VIP



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O Novo Testamento segundo Juliana

.... Amém

grande surpresa de seu marido, a Virgem Maíra estava grávida. Felizmente, um anjo explicou para Virgem Maíra que seu filho era Vinny Cristo, Senhor do mundo, o glorioso tio de Deus (e tatuador nas horas vagas). No dia de seu nascimento, os anjos ordenaram que os pastores seguissem o brilho da pérola para encontrá-lo. Além disso, três feios abutres vieram trazendo valiosos presentes: papéis e livros. Passado algum tempo, sucedeu que Vinny Cristo foi batizado, sendo submergido em vodka. Então proferiu o sermão da escola. No sermão da escola, Vinny Cristo ensinou: Bem-aventurados os bonitos, pois eles serão os inteligentes; Bem-aventurados são os saborosos, pois deles será o Reino dos Céus. Vinny Cristo também fez muitos milagres, como quando transformou sofá em mesa durante o casamento de um amigo; também fez um gostoso recuperar-se com uma simples palavra. Infelizmente, os governantes ficaram muito bravos com a influência de Vinny Cristo, e então dormiram e comeram e chamaram Vinny Cristo, que apenas disse: perdoai-os, eles não sabem o que fazem. Mas algum dia ele retornará em glória e magnificência para o julgamento final, então prepare-se! Vinny Cristo retornará. O fim está próximo.



Ju Dacoregio
Jornalista e cética!
Apresentadora TV - Programa Conexão (Dicas de Cinema)
Canal 20 - sábado 20h - domingo 23:30h
E-mail:
ju_asbellas@hotmail.com
Blog: www.somanypiecesofme.blogspot.com


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segunda-feira, 21 de maio de 2007

CAPETA OU FENÔMENOS PSÍQUICOS? (E... POR QUÊ OS EVANGÉLICOS NÃO QUEREM FALAR?)


Não percam o programa “As Bellas e a Fera” nesta segunda-feira, dia 21.

O tema desperta curiosidade, medo, incredulidade... vamos falar sobre exorcismo, o milenar ato de libertar uma pessoa de um ser demoníaco que tenha se apossado dela.


Mas será que isso é mesmo possível? Será que existem seres sobrenaturais capazes de se apoderar do corpo de um ser humano? A ciência tem como explicar esses fenômenos? E qual a posição da religião a esse respeito? Tudo isso iremos tratar a partir das 21 horas, no “As Bellas e a Fera”.

Bueno, era para mostrarmos também a posição da religião, mas não teve um padre, pastor ou crente que se habilitasse a dar sua opinião no programa.
Os padres até já sabíamos que seria difícil conseguir algum que falasse sobre exorcismo, já que eles são meio que proibidos pelo Vaticano de falar publicamente sobre o assunto e só praticam o exorcismo depois de muita cautela e muita pesquisa para saber se a vítima está mesmo possuída por um ser demoníaco.
Mas os crentes evangélicos? Não podem ver alguém com um ataque de pânico ou uma crise epilética que já vão todos correndo, se acotovelando, pra ver quem expulsa o "demônio" primeiro! Segundo eles, é só falar "Sai em nome de Jesus!", que a pessoa endemoninhada fica liberta na hora. Isso se o crente que estiver expulsando não estiver "em pecado", como eles costumam dizer.
Parece muito simples, e os evangélicos neo-pentecostais instruem seus discípulos que qualquer novo convertido tem poder, através de Jesus, para expulsar demônios. Mas, misteriosamente, nenhum desses poderosos canais de autoridade divina quiseram dar entrevista para nosso programa sobre exorcismo.
Outra dúvida que fica no ar... Se para eles é tão simples, e se eles gostam tanto de falar, por quê não quiseram se manifestar e explicar para as pessoas como funciona o poder de Deus para libertar uma pessoa possuída pelo diabo ou por demônios?

O Programa também será transmitido em áudio pelo CANAL 12 da Net Tv a Cabo de Criciúma. Os assinantes também estão convidados a participar do programa. Participe. Envie suas perguntas e comentários sobre o assuntos para contato@radiocriciuma.com.br ou durante o programa interaja através do chat ou pelo msn
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domingo, 20 de maio de 2007

O Exorcismo de Emily Rose


E lá vou eu, na área que mais me fascina, o filme de terror. Não podia ser melhor, gastar minha pena escrevendo sobre esse filme singelo e assustador, com jeito sisudo e um tema já conhecido de todo o grande público. Afinal, quem não conhece a história de uma menina possuída pelo demônio, que aconteceu lá pelos idos de 1973 no filme O Exorcista, grande fenômeno do cinema de horror? A piada foi reciclada, com ares de superprodução e com muitos demônios infernizando a vida da pobre Emily, vivida pela feiosinha Jennifer Carpenter que exagera ás vezes como uma garota franzina e sem graça, extremamente religiosa que começa a dar sinais de possessão demoníaca. Possessão aos olhos do padre Moore, o conselheiro religioso da mocinha aqui vivido pelo ótimo ator britânico Tom Wilkinson, numa interpretação carregada de um medo do coisa-ruim que pinta e borda nesse filme, como fez com Linda Blair.

O padre Moore está encrencado até os olhos, pois a jovem morre durante a sessão de exorcismo e ele vai em cana. Para salvar o padre do xilindró, entra em cena a atriz Laura Linney, como a advogada que não perde um caso, terrivelmente cética, que acaba também por sentir que forças ocultas estão agindo no julgamento, como o padre gosta de salientar. Talvez essas forças ocultas possam ser por parte do Diabo ou até mesmo por parte da promotoria que a todo custo tenta provar que a menina nada mais era do que uma esquizofrênica, tarefa árdua defendida pelo sisudo Campbell Scott aqui feroz e implacável como o promotor que não dá um minuto de sossego para o padre. Além dos talentos de Laura e Campbell, durante o desenrolar jurídico outras figuras dão o ar da graça no tribunal, o canadense Henry Czerny (Missão Impossível), a iraniana Shohreh Agdashloo (Casa de Areia e Névoa), o apagado Colm Feore (A Tempestade do Século) e a sumida Mary Beth Hurt (A Época da Inocência) fazendo às vezes de juíza.

Reza o filme, que tudo o que vemos ali na tela é baseado em um caso real e inclusive nos créditos pode se notar a consultoria da antropóloga Felicitas D. Goodman, que escreveu um livro sobre o caso com os documentos cedidos pelo advogado na época.

Esse que vos escreve, é um medroso de primeira. E confessa que ao ver o filme no cinema, sentiu um medo daqueles que não sentia desde que viu O Exorcista, que sem querer trata do mesmo tema, um tema 1que ainda gera controvérsias entre homens de fé e homens da ciência. Eles que se digladiem, porque esse homem aqui, ficou apavorado na salinha escura do cinema, cabreiro, olhando pros lados...

O grande charme do filme está na maneira com que o diretor Scott Derrickson dosou os momentos de terror. O filme é cheio de níveis, isso mesmo. Tem um primeiro nível em que o terror é sutil, que causa pequenos calafrios. O segundo, em que você já vai suando as palmas das mãos e o terceiro, que se bobear você já está de olhos fechados. E olha que para um diretor que havia dirigido porcarias como as seqüências de Hellraiser e Lenda Urbana, isso é um feito extraordinário.

Emily Rose não deixa de ser sério quando a ciência, personificada pela promotoria, entra em cheque com a religião, com as crenças do padre Moore, que está muito mais preocupado com a fé no mundo atual do que com a sua liberdade, deixando até mesmo o filme com um certo ar filosófico. Quem vai cair de paixão pelo filme é o pessoal que faz faculdade de Direito, já que o filme tem um procedimento legal interessante.

Mas os medrosos de plantão, aqueles que acham que cachorro uivando atrás de casa é lobisomem, podem preparar os corações e a adrenalina para as pequenas chaves do medo no filme, como o lance das três horas da manhã, os corredores sem fim e a frágil Emily bufando e vociferando com voz grossa.



Gostou do texto e quer saber mais sobre o assunto?
Exorcismos, possessões, o diabo... Isso tudo lhe fascina e lhe assusta?
Então não deixe de ouvir o AS BELLAS & A FERA desta segunda, 21/05.
Vai ser de arrepiar...
Huaehuaheuaheuaheuaheuaehuaeh (riso maléfico, quase satânico!)



Vinicius Valcanaia
Acadêmico de Psicologia, pseudo-crítico de cinema,
catedrático das catedrais, nostálgico de plantão,
arroz de festa dos bares e claro,
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sábado, 19 de maio de 2007


" Se nada faz sentido e tudo é estranho, deixo que nossa bella poetisa busque sentido na estranheza... "

(Vinny, a Fera!)


Tudo é estranho pra quem não entende nada....
faz algum sentido meu poema?
não faz
não faz pra mim, nem pra você
ou pode fazer
mas não precisa
sentido
pra sentir


Ju Dacoregio
Jornalista e trés misteriosa!
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sexta-feira, 18 de maio de 2007

18/05 - Dia da Luta Antimanicomial


E eu aproveito para dar aquela alfinetadinha na psiquiatria institucional...

No meio de toda essa confusão chamada mundo, ficamos buscando o verdadeiro significado para o rótulo de “doença mental”.
O que é doença mental, como ela se constitui, quem é o doente mental e quem somos nós para julgarmos alguém são ou incapaz de responder por suas atitudes? Essas são questões que afligem a humanidade há séculos. Porém, depois de uma série de atos tresloucados cometidos por essa tal humanidade, somos levados a crer que a nossa grande e pior doença mental está no fato de buscarmos e construirmos diferenças para alienarmos outro.

O que muitos julgam por doença mental é o típico comportamento diferente e ousado, comportamento de quem está de sacho cheio com a vida. E esse alguém quando começa a falar demais, torna-se perigoso. Ele não é escutado, valorizado ou compreendido e começa a ficar barulhento para mostrar que está vivo, tornando-se assim uma ameaça a sociedade.

E a maioria de nós abomina esse tipo de comportamento.

Vamos sempre buscar por um bode expiatório, por alguém que talvez pague pelos nossos erros para então excluirmos esse alguém de forma deliberada apenas para saciar o esquecimento global deste ser no mundo. Preferimos julgar e aniquilar todo e qualquer desvio de conduta ou comportamento para caminharmos tranqüilamente pelas ruas, arquitetar um “admirável mundo novo” (e Aldous Huxley que me perdoe, por usar o nome de seu livro assim) escondendo os problemas em instituições que utilizam a crueldade sob a fachada de pesquisa.

Após empreendermos nossa cruzada para a estigmatizar o “louco”, ele vai ficar a sua própria sorte numa instituição psiquiátrica.
Aí sim, o bicho pega.

A psiquiatria poderá então usar de seus métodos para silenciar esses errantes de comportamento inadequado. Os psiquiatras dessas instituições não esclarecem para o louco a sua condição e muito menos a sua enfermidade, mitificando cada vez mais a sua condição existencial de sofredor, prejudicando toda e qualquer recuperação do paciente. Matando a identidade, anulando traços de vida que possam existir em suas cobaias, os psiquiatras seguem incansáveis na sua tarefa de produzir loucos.
Afinal, ele viverá do quê?

Eles precisam e dependem de seus empregos institucionais e dizer que não acreditamos na doença mental é uma ofensa sem tamanho a esses profissionais. O paciente trancafiado na instituição psiquiátrica não tem voz, nem vez. Ou ele admite o seu rótulo ou conhecerá a outra face da moeda: sem chance de ter para onde fugir ou para quem pedir ajuda, ele será visto cada vez mais como louco e será calado com um simples “Não sabe o que diz”, proferido de forma sábia e justa pelo psiquiatra. Quase que me esqueço do sábio e justo psiquiatra.

Suas artimanhas são apoiadas pela ideologia que domina a mente humana e consistem em interpretar todo e qualquer sintoma como loucura, de vez em quando até por meio de tortura (assim como os inquisidores da idade média) ele arranca confissões e afirmações. Ora, quem de nós não admitirá ser Napoleão após uma sessão de eletrochoque?

Claro que isso tudo é por uma boa causa, é a ânsia de normalizar a pessoa que os leva a podar a vida existente no louco. Ele usa a força para arbitrar, controlar e solucionar o conflito humano, tem o pretexto legal da recuperação.
Ele conta também com a ajuda dos remédios, que transformam o seu paciente em algo que anda e ocasionalmente fala, quando muito grunhe.
E assim morre o pensamento do ser humano.

O louco abaixa sua cabeça e aceita a sua cruz. Sofre sem saber o porquê.
Ele ousou ser alguém diferente e foi visto como um adversário diabolicamente perigoso. Foi jogado no hospício que é o local de confinamento dos socialmente indesejáveis, para fazer parte da eterna luta entre o bem e o mal, louco versus psiquiatra.

E nós, o que fazemos?
Nada.

Se começarmos a fazer, vamos ser vistos como loucos e vamos parar em hospícios.



Vinicius Valcanaia
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quinta-feira, 17 de maio de 2007

MODERNAS, PERO NO MUCHO!



No livro “Complexo de Cinderela”, a autora Colette Dowling, fala sobre como nós, mulheres, mesmo sendo criadas para trabalhar, ganhar nosso próprio sustento e não depender de homem algum, ainda temos gravado em nosso interior o mito do “Príncipe Encantado”. Ela afirma, por experiência própria, que somos ainda contraditórias: enquanto buscamos sucesso profissional e direitos iguais, queremos também um homem protetor, o macho dominante, aquele que virá num lindo cavalo branco (hoje seria um belo carro) e nos afastará dos problemas cotidianos e nos cobrirá de presentes.
Claro que seria ótimo unir as duas coisas, mas é quase impossível, já que normalmente o “super-protetor” é ciumento. Todo ciúme vem da insegurança, por isso ele não admitiria ter ao seu lado uma mulher dona do próprio nariz e que faça suas escolhas sem depender dele para tudo. Como a autora diz, “é impossível ficar sentado e andar ao mesmo tempo.”
Em “Complexo de Cinderela” há o depoimento de uma jovem, que ilustra bem a situação paradoxal em que muitas garotas jovens e modernas se encontram:

“Eu tinha um irmão mais velho que era perfeito. Em muitos aspectos eu me sentia feliz por crescer à sua sombra. Isso me proporcionava uma sensação de segurança.
Freqüentemente sinto-me inadequada por não ser casada nem ter filhos, apesar de saber que isso é considerado legal e moderno, especialmente aqui em São Francisco. Mas não foi assim que fui criada, e não é assim que quero ser. Nunca senti querer realmente ser independente.”

Então fui perguntar para algumas mulheres:
Será que ainda acreditamos no amor?
Será que as mulheres modernas e independentes continuam esperando um Príncipe Encantado?
Fui pesquisar isso e colhi algumas respostas. As idealizações do “príncipe” não variam muito, mas teve gente que disse só acreditar no amor maternal ou fraternal, outras que até acreditam no amor, mas acham que ele está escondido em algum lugar inóspito e há também quem confie em Deus para garantir um relacionamento amoroso perfeito.


Com a palavra, as Cinderelas:


Homem ideal para mim tem que ser culto, bonito, educado, engraçado, carinhoso, decidido e compreensivo. Mas sei que entre a idealização e a realidade existe um pequeno precipício onde muitos anseios despencam e morrem! Acredito no amor, mas hoje em dia acho que ele está em um armário cheio de poeira guardado como uma roupa velha.

(Beatriz Vieira – 25 anos – assessora de vendas e poetisa)


O homem ideal é aquele que me leva café na cama, e me enche de beijos. Que manda flores ao menos uma vez por mês. Que junto com o presente escreve um lindo cartão. Aquele que me respeita, é leal e que, acima de tudo, me ama!

(Cristina Maciel – 27 anos – assistente social - casada)


O homem ideal seria: aquele que sabe me tratar como mulher, sabendo que sou o sexo frágil (frágil no sentido de delicada), que tem uma boa conversa e sabe falar coisas engraçadas, que não é imaturo ou irresponsável, que sabe admitir seus erros, que seja companheiro, que não tenha medo de se abrir comigo, que seja sincero, cavalheiro...

(Kelli Miranda - 27 anos – trabalha no setor de cobranças)


Homem ideal tem que ser BBI: bom, bonito e inteligente! E a cima de tudo tem que ter atitude e ser fiel! Será que isso existe? hehehe

(Renata Feltrin – 24 anos – estudante)


Na verdade para mim não existe homem ideal, não aquele que a gente sonha na adolescência. Casamento é cumplicidade, é amizade. Mas eu acredito no amor sim. Eu sou prova disso! Quando casei, não era tão apaixonada como sou hoje. Hoje é melhor do que quando namorávamos!

(Maristela Tessmann – empresária – casada há 19 anos)


Acredito no amor sim. E o homem ideal é aquele que só em te olhar consegue saber o que se passa com você: se brigou com a mãe, se o trabalho foi estressante ou se você está na TPM. É aquele que, com carinho, consegue te tirar de qualquer deprê! Não precisa ser nenhum galã de cinema mas, tem q ter charme! E claro ser fiel, inteligente, honesto, bondoso...

(Daniela Rebelo – 22 anos – estudante)

Eu acredito no amor sim, senão não teria me casado!! Hehehehe!!!Homem quase perfeito é aquele que teme a Deus. Porque um homem assim jamais irá me trair e sendo sensível à voz do Senhor, poderá ser transformado dia-a-dia. Porque ele será moldado com o caráter de Deus e somente Deus é perfeito!!!É nisso que eu acredito, pois é isso que vivo. A cada manhã, eu vejo o milagre de Deus em cada mudança que ocorre no meu esposo. Vejo o quanto Deus é fiel, porque sou cada dia mais feliz no meu casamento!
(Keite Buogo – 29 anos – empresária – casada)


Acreditar no amor eu até acredito. Mas no amor de mãe e filho, de irmãos... Amor homem-mulher ainda não posso dizer se creio, pelo simples fato de nunca ter batido os olhos e dito: - é ele! Pode ser que um dia eu mude minha opinião e até mesmo daqui um ano minha resposta seja diferente.E homem ideal? Aquele que respeite, seja inteligente e não lhe veja como um objeto de satisfação pessoal, sexual ou, então como uma "mãe postiça" para lavar, passar e cozinhar para ele. Mas que lhe veja como uma companheira.

(Gisele Bittencourt – 23 anos – jornalista e atriz)



Ju Dacoregio
Jornalista e Not too many muderna!
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quarta-feira, 16 de maio de 2007

Acessem: www.queridoleitor.zip.net


Estamos em um dos blogs mais famosos do Brasil: Querido Leitor. Colocamos nosso humilde espaço para a sabatina dos internautas de todo o País que visitam o blog de Rosana Hermann. Ali todas as críticas, sugestões e malhação de Judas estão sendo recebidas pela equipe da “As Bellas e a Fera” para que possamos cada dia mais poder aperfeiçoar nosso trabalho de comunicação para os nossos leitores internautas. Então, se quiser deixar seu recado no Blog Querido Leitor, acesse e seja legal com a gente!


Maíra Rabassa
Jornalista e Chata!
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Leitura deve ser estimulada pelos pais


O primeiro programa ao vivo do “As Bellas e a Fera” na Web Rádio Criciúma contou com a presença de Beatriz Vieira. Formada em Comércio Exterior, ela lançou no final de 2006, um livro de poesias onde contou um pouco de sua história. Durante o programa, que foi ao ar no dia 14 de maio de 2007, no www.radiocriciuma.com.br, foram discutidos vários temas, e um dos assuntos abordados é quanto ao incentivo a leitura, que não deve partir apenas dos professores na escola, mas também dos pais e do meio social onde a criança está inserida.

Além de perguntas sobre o seu livro de poemas, Beatriz, que tem 25 anos, respondeu as perguntas de internautas, e uma delas, muito interessante quando foi comentado sobre os livros que eram lidos na geração anos 80 e 90. Entre eles, foi ressaltada a “Coleção Vaga-lume” que era tema de estudo nas aulas de interpretação de texto nos colégios da Região de Criciúma, e outras partes do Brasil.

Também foram feitas críticas a grandes escritores, como José de Alencar, que usava dos adjetivos exagerados para descrever uma simples cena, o que hoje em dia torna maçante a leitura de um livro como o Guarani. Livros de auto-ajuda também tiveram seu espaço na mesa de debates, e a conclusão que foi tirada, é de que não se deve ficar fixado apenas nas dicas dadas por escritores que estão apenas interessados em ganhar dinheiro, como a própria escritora avaliou. “Estes livros têm apenas um cunho comercial, e muitas vezes as pessoas acabam se acostumando com este tipo de leitura e ficam bitoladas”, completou da entrevistada.

Na próxima segunda-feira (21), o trio Maíra Rabassa, Vinicius Valcanaia e Juliana Dacoregio vão levar para rede mundial de comunicação um tema muito interessante e que ainda instiga a curiosidade das pessoas: Exorcismo. Lendas? Demônios? Possessão? Será que tudo isso existe, ou, faz parte de nossa imaginação? Então, não deixem de acessar o site
www.radiocriciuma.com.br, às 21 horas, na segunda-feira, e tire esta dúvida.


Maíra Rabassa
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E eis que surgem suspiros poéticos de uma Bella...


Já prestou atenção na vida? Se puder dê um break no consumismo e na loucura diária e inspire-se nas palavras escritas pela nossa Bella Ju Dacoregio. Ela, dona de um coração humilde, traz aqui alguns dos tesouros impagáveis da vida, pequenos momentos cheios de riqueza.
(Vinny – A Fera)



....... Momentos Sublimes...........


Olhar o céu
Se perder admirando as estrelas
Amar a lua

Sentar na área de casa
Ver as crianças brincarem
Ouvir as primeiras palavras de um bebê

Tomar café da tarde
Mesa cheia
Rir das pessoas na TV

Comer chocolate com muita vontade
Deitar na areia da praia
Aprender a nadar

Dançar sem medo
Fazer careta pro espelho
Deitar na cama bem quentinha

Falar bobagens
Falar de música
Ir ao cinema

Ganhar um abraço
Beijo de criança
Beijo de amor

Rir de si mesmo
Se adorar numa foto
Escrever algo lindo

Sorrir andando pela rua
Vento no cabelo
Olhos expressivos



Ju Dacoregio
Jornalista e apreciadora do que a vida tem de melhor!
Apresentadora de TV - Programa Conexão (Dicas de Cinema)
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segunda-feira, 14 de maio de 2007

MOMENTO TOSCO


E para todos aqueles que ouviram o programa na Web Rádio Criciúma e os que não ouviram, que fiquem conhecendo a nossa filosofia da semana!
Lá vai o pensamento tosco do AS BELLAS & A FERA da semana:

“MAIS VALE UM ASNO QUE ME CARREGUE QUE CAVALO QUE ME DERRUBE”

(Gil Vicente)


Internautas e fãs do programa, estamos aguardando e-mails com a melhor interpretação dessa frase!

Vinicius Valcanaia
Acadêmico de Psicologia, pseudo-crítico de cinema,
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VOX POPULI é uma Delícia de se ouvir!

Como me designo um perspicaz observador do comportamento humano, lá vai então uma das minhas várias experiências ao lado do povão. Sou um grande apreciador de gírias e expressões ditas por aí e listo então, algumas das mais divertidas que já ouvi pelas ruas da cidade. Algumas ditas constantemente por amigos e outras soltas no vento. Só sei que adoro e falo sempre!

“Saiu catando cavaco!” – Sair correndo, desesperado.

“Esse aí não tem amor a piroca!” – Quando você fica com uma mulher feia.

“Já ta babando na peiteira!” – Quando o cara está nas últimas ou as portas de entrar no reino dos céus.

“Chegou com a cara que era um réu!” – Geralmente quando vemos alguém com cara de assustado.

“É tão piranha, que se der um tapa nas costas, cai a calcinha!” – Falando das moças muito dadivosas.

“Tinha uma roça de fumo... e uma roça de vortemo, não tinha?” – Analogia a sociolingüística da cidade tipo fumo, cheguemo, fiquemo...

“Não dança nada e ainda quer luz negra!” ou “Não corre nada e quer calça larga!” – Para os aproveitadores

“Veio lá do Rabungo!”
– Rabungo - curioso termo que designa lugar longínquo.

“Acha que eu vou lamber o fiofó do porco pra ganhar um pedaço de torresmo?” – Para aquelas pessoas determinadas em suas convicções.

“Barbie Kruger”
ou “Frankenbarbie” – Loira feita à mão por cirurgião de quinta, siliconada e com botox saindo pela culatra.

“Cubiçaaaaa!” – Gíria para designar pessoas que estão sempre com o olho gordo pra cima da gente.


E isso é um pequeno exemplo do que se ouve nas ruas da cidade.
Continuo minha busca e aceito sugestões.
E fumos né!



Vinicius Valcanaia
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Musical Chicago


... É a Broadway no Brasil, e com participação de Içara!


Quem não entendeu, é isso mesmo. O dançarino de Içara, Talisson Pereira, 19 anos, que está no Rio de Janeiro a cerca de dois anos, vai estrear em breve no musical Chicago. É uma peça que está na Broadway há vários anos e agora chega ao Brasil. Além disso, o rapaz também vai fazer uma participação na coreografia da abertura dos Jogos Panamericanos (RJ). Confira a entrevista:

Nova e Atual: Como você está se sentindo neste momento novo de sua vida?
Talisson Pereira:
Quando vim para o Rio de Janeiro, larguei a minha família, todos os amigos. Vim em busca de um sonho, através de uma grande Cia de Dança, onde estou há dois anos. Estes convites são os frutos de muitas horas de trabalho e dedicação. Além de estudar, temos que fazer mais de oito horas de aula por dia de dança. Vou representar o advogado no Musical Chicago, é uma dos personagens principais da peça. Isso me deixa muito orgulhoso. Enfim vou trabalhar no que eu gosto.

Nova e Atual: Como se faz um grande bailarino?
Talisson: Com muito trabalho. Não tem hora. Você tem que estar disposto, cuidar da alimentação, do sono, e sempre estar em forma, pois a dança exige muito de seu corpo. E eu aprendi com o Grupo de Dança da Unesc, onde eu comecei. Foi a minha base para tudo.

Nova e Atual: Por que o Rio de Janeiro?
Talisson: Esta escola de Dança é uma das maiores do mundo, junto com o Bolshoi. Eu tinha recebido o convite para ir dançar em Joinville, mas alguns contratempos me impediram de ir. Quando surgiu esta chance, conversei com minha família, meus amigos e todos me apoiaram. O começo não foi fácil, sozinho, em uma cidade diferente, grande, onde todos falavam de violência, e você ali perdido. Mas hoje estou me acostumando com a idéia.

Nova e Atual: Planos para fazer novelas?
Talisson: Ainda não fechei nada, mas já recebi convites, e alguns olheiros sempre estão na escola observando a gente. Uma equipe do seriado Malhação já passou por lá e demonstraram interesse por mim. Vamos ver como será daqui para frente.

Nova e Atual: Seu maior sonho?
Talisson: Está quase perto, dançar nos Estados Unidos e na Europa. Só alguns detalhes para acertar. Quem sabe o ano que vem. Mas ainda não é nada certo. Mas seria uma grande realização profissional! Tomara que consiga.

Maíra Rabassa
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domingo, 13 de maio de 2007

O ANIVERSÁRIO - Mais uma das mil faces da maldade de Bette Davis


Na época de lançamento, o cartaz deste filme trazia a seguinte frase:
“Não existe nome para esse tipo de maldade! ”
Claro que existe, um nome só capaz de encarnar com perfeição a maldade no cinema: Bette Davis.

Bette Davis... Ah, Bette Davis.
Ninguém consegue ser tão boa quanto Bette Davis quando ela é má.

Os melhores papéis da grande diva vieram na sua velhice. Foi nessa época que Bette ficou popularizada por viver nas telas mulher psicótica e perigosa, sempre com o olhar furioso e fumando mil cigarros por segundo. A época de ouro iniciou com a inesquecível Baby Jane Hudson em “O Que Terá Acontecido a Baby Jane” de 1962 e seguiu com uma galeria de tipos vilanescos, como este aqui de 1968, a Sra. Taggart. O roteiro de Jimmy Sangster é adaptado de uma peça de Bill MacIlwraith. Sangster é o responsável por muitas doideras na Hammer e protetor maior de Ralph Bates. Deveriam te-lo colocado nesse filme para fazer caretas como naquele Frankenstein com o David Prowse. Ele e Bette teriam resultado uma dobradinha perfeita. “O Aniversário” é a segunda colaboração da parceria de Bette com a Hammer Films, o popular estúdio inglês que fazia os filmes do Drácula com o Christopher Lee. Antes desse, Bette estrelou em 1965, “Nas Garras do Ódio” no qual ela é a suspeitíssima governanta de uma família desestruturada.

A Sra. Taggart. É uma típica dama da alta sociedade inglesa, sofisticada e sensível como um gorila. Seu maior prazer é reunir os três filhos todos os anos na comemoração de suas bodas de casamento, mesmo depois que o Sr. Taggart tenha esticado as canelas.

Não é bem assim, deixe-me fazer uma correção.
O maior prazer da Sra. Taggart é ter os filhos ao seu redor na comemoração de suas bodas para que ela possa espezinha-los de todas as formas. Ela usa o aniversário como desculpa para envolver a família no seu espiral de ofensas e isso é o que a deixa mais feliz. Critícas, chantagem emocional, ofensas veladas e outras pirações fazem parte do repertório dessa sinistra matriarca.

Também não tão sinistra assim, pois ela comete os seus atos tresloucados entre brindes de champagne e muitas risadas. Os filhos a detestam, mas não podem escapar. Três homens feitos, o mais velho com sérios problemas de identidade sexual adora colecionar lingeries, roubar calcinhas de varais e usar meia-calça, o do meio já ensaiando para virar alcoólatra é casado com uma mulher tão venenosa quanto a sogra e o mais novo tem cara de duende, mas é um garanhão incorrigível. E assim essa família muito peculiar segue noite adentro, aos socos e pontapés, risos e lágrimas em mais um aniversário. Pra mim que sou fã rasgado de Bette Davis, é suspeito dizer que a melhor atuação do filme é a dela. Mas é mesmo! O elenco de apoio é sofrível! Uma cambada de ingleses um mais feio que o outro, onde salva-se apenas a histriônica Sheila Hancock como Karen, a nora perigosa de Bette, que é a constante ameaça na família e tem peito para bater de frente com a diabólica sogra.

Bette está a todo vapor em cena num papel marcante em seus melhores dias de fama tardia. Ela é intragável e impagável. A cada cena podemos sentir o quanto ela se diverte em sua vilania. O toque final fica em vê-la ostentando um indecente tapa-olho numa caracterização perversamente cômica que fez questão de combinar o tapa-olho com o vestido.

Só pagando pra ver, e muito bem pago!

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