segunda-feira, 30 de abril de 2007

ESPAÇO DO LEITOR (06)


"Ainda estou me adaptando com a novidade. Mas a região estava precisando de um espaço como este para que a gente pudesse falar o que a gente pensa. Parabéns a toda a equipe pela iniciativa", Kamila Goulart, Criciúma (SC). (30 de abril de 2007 16:25)

ESPAÇO DO LEITOR (05)


"Bem, sobre o blog, não da pra falar muito, porque não sou "ainda" um freqüentador ávido, mas algumas matérias que vi, achei muuuito interessante... Afinal são escritas por pessoas inteligentes como a Maíra Rabassa, uma pessoa incrivelmente extraordinária que conheci há meses, e já considero como uma das pessoas importantes pra mim. Uma matéria q eu achei muito interessante e me chamou muito a atenção e a ‘pessoas encantadora que conhecemos pelo MSN e não mandamos para o raio que o parta por educação’. Bem, é por ai mesmo, o caminho. Sucesso a todos!!!”, Luiz Ricardo Weschenfelder, Chapadão do Sul (MS) (30 de abril de 2007 16:20)

ESPAÇO DO LEITOR (04)



"Olá para todos!!! É um prazer enorme estar deixando um recadinho no blog da queridíssima Maíra Rabassa, uma das mais conceituadas jornalistas da região!!! Um abraço a todos e peço para que também deixem seu recado nesse conceituado blog! Adriano Guellere, Cocal do Sul (SC) (30 de abril de 2007 16:08)"

Dia 1º de maio: 13 anos sem Senna


Para muitos brasileiros esta data perdeu o significado. Um dos seus maiores ídolos, campeão, e exemplo de perseverança e trabalho, deixou sua vida justamente naquilo que mais gostava que era trabalhar correndo nas pistas de alta velocidade. Ayrton Senna da Silva. Este é o nome. Não estou desmerecendo os outros trabalhadores, muito pelo contrário, assim como Senna, muitos de nossos pais e mães de família morrem dia após dia em seus empregos sem segurança, com salários baixos, e são verdadeiros heróis, com uma única causa: chegar ao final da corrida e tentar está em primeiro lugar no podium. Mas, para muitos esta corrida doida para ter um espaço ao sol acaba em uma curva, como a Tambulero acabou com a de Ayrton, e colocou milhares de pessoas no mundo todo aos prantos por longas semanas. E até hoje, choramos ao lembrar o exemplo de homem que perdemos, que nem ao menos um pedacinho dele foi capaz de deixar. Nenhum herdeiro de sangue. Um filho. O tempo foi cruel com Senna. Não lhe proporcionou a chance de ser pai. Mas com seu projeto para crianças, idealizado por sua irmã, ele pode atender vários filhos espalhados neste Brasil, que não tem fronteiras para que homens de bem, como foi Ayrton, possam encontrar para usar seus trabalhos como fonte de ajudar aqueles que mais precisam. Então, vamos tirar o exemplo deste cidadão de bem, e vamos usar esta dada não apenas para fazer pressão nos governos, protestos infundados, e sim como uma maneira de reavaliarmos a nossa função como homem, mulher, cidadãos. Será que somos produtivos o suficiente para mudarmos uma Nação? Eu acredito em nós! E você?


Maíra Rabassa
Jornalista e Chata!
SC 1886
(48) 9614 4562
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ESPAÇO DO LEITOR (03)



“Achei realmente muito interessante esse blog... Vou virar um usuário freqüente por aqui... Matérias inteligentíssimas por aqui. Muito bom mesmo. Meus parabéns a todos os criadores”,
Eduardo Pereira, Cambridge (Boston), Massachusetts (30 de abril de 2007 3:16)”

ESPAÇO DO LEITOR (02)


“Parabéns pelo Blog, ainda to me acostumando com a idéia e me habituando a visitá-lo. Dispensarei comentários aos artigos de cinema porque não me assisti nenhum dos filmes citados, Mas gosto mesmo são das matérias inteligentes da Maíra. Para completar, admiro o controle emocional, evidente na matéria ‘Pessoas encantadoras que conhecemos no MSN...’ Flávio Borges, Joinville (SC) (30 de abril de 2007 1:30)”

ESPAÇO DO LEITOR (01)


Vamos colocar aqui a opinião dos leitores com suas fotos sobre nosso blog. Mande seu recado para o e-mail asbellaseafera@gmail.com, mais uma foto sua, que vamos ter o prazer de colocar neste espaço democrático. Um beijo das Bellas e um abraço da Fera:


“O gigante nasce pequeno, esta é uma frase que eu passo sempre a meus amigos, quero parabenizar as pessoas que fazem este trabalho com muita dedicação e maestria, que este seja o começo de um grande e promissor projeto, nossa cidade precisa do brilho de estrelas como vocês, parabéns. Schirlei Soares, Criciúma (SC) (30 de Abril de 2007 00:09)”

domingo, 29 de abril de 2007

O Dia em que Darren Arronofsky me lembrou Stanley Kubrick

Quando eu assisti “Fonte da Vida...”

Fiquei pasmo da mesma forma quando vislumbrei "2001: Uma Odisséia no Espaço" pela primeira vez. Digo da primeira, porquê de lá pra cá, já vi umas 10 vezes e ainda continua tão belo quanto inexplicável.

E só assim para definir o último filme do gênio Darren Aronofsky. É gênio sim, ta! O homem que devolveu o prestígio de atriz para Ellen Burstyn ao coloca-la em cena completamente pirada, descabelada e remelenta por causa das anfetaminas para emagrecer em “Requiem Para um Sonho” é gênio sim! O homem que fez Jared Leto e Jennifer Connely alcançarem a maturidade de atores dramáticos no mesmo filme merece o título de gênio! Pronto! Ele é o cara que dirigiu o enigmático e assustador “Pi”. Não preciso dizer mais nada...

E agora ele me saiu com esse novo filme, “Fonte da Vida”. Não tiro as razões da amiga nipônica Cintya Hayashida em dizer que o filme flui melhor se cairmos de cabeça no clima da “Era de Aquarius”, pois a viagem cósmica é tão profunda que nos deixa meio zonzos a partir do momento em que o limiar entre vida e morte é quebrado. É a vida, a morte e a ressurreição, aquele ciclo, a grande viagem da qual não podemos escapar. É muita luz, mistério, idas e vindas no tempo. A hipnose visual é tamanha que vale a pena acompanhar a odisséia de Hugh Jackman (careca em cena) em três épocas diferentes buscando o sentido da vida. Assim, super original a idéia, sacas?? Mais um filme sobre gente buscando o sentido da vida, sobre a morte inevitável e a misteriosa árvore... Oh, a árvore!

Não é fácil, mas é uma viagem prá lá de interessante se deixarmos as nossas seguras resistências de termos um novo olhar. Para quem acredita em reencarnação e em sincronicidade é um prato saboroso. É todo aquele lance de que nossa ação gera uma reação do universo e não temos controle de quase nada, por isso que temos que aprender a sermos humildes diante da vida, para pelo menos conseguirmos dela uma bela parceria.

Cool, ficção moderninha com cheiro de cult... Entretenimento intelectual bem-feito, espetáculo delicado e lisérgico com um poderoso esmero visual e grande trilha sonora de Clint Mansel e os violinos do Khronos Quartet. Me senti apenas por Ellen Burstyn, em cena como a durona cientista Lílian Guzetti ficou na reserva. Bem que ela poderia ter uma participação mais cortante em cena!


Arronofsky é um diretor que tem o dom de extrair o melhor de seus atores e o par principal em cena, Rachel Weisz (sempre apagadinha, pra mim ela sempre será a mocinha da Múmia) e Hugh Jackman, nos brindam com performances excelentes. Ora os dois trazem a esperança de descobridores de algo inexplicável, ora trazem o sofrimento nostálgico de quem carrega a amargura de uma morte vindoura. Os dois têm um ar de dor no rosto e Arronofsky brinda o público com closes em caras chorosas, de rasgar o coração.

Confesso que enchi os olhos d’água na cena em que Hugh Jackman chora no banheiro.

(Agradecimentos especiais para as duas damas que me massagearam o intelecto no momento de parir essa crítica, Cintya Hayashida e Schirlei Soares... figurassssss!)



Vinicius Valcanaia
Crítico de Cinema
Acadêmico de Psicologia
E claro, observador perspicaz do comportamento humano.
(48) 9148 1004
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Sou uma “Rebelde” contra as músicas da moda!


Moda, moda, moda! Geração que não sabe o que a música tem de boa...


Posso parecer antiquada, sei que na minha geração, anos 80, e meados dos anos 90, nós tínhamos grupinhos musicais que deixavam a gente sem os cabelos, nossos pais sem paciência, e raspávamos tudo o que eles tinham nos bolsos para comprar souvenires daquelas bandinhas de meninos – todos lindinhos e arrumadinhos – e tudo quanto era mais de inhos! Sim, confesso que escutei Dominó, que gritei com os Menudos, e me descabelei com o Polegar. Fui brega sim! E confesso! Porém, tive uma linha musical muito forte dentro de casa. Filha de ex-hippie, que me injetou nas veias o gosto por coisa boa: Beatles, The Doors, Santana, Eric Clapton! Duvido aqui, dos leitores de nosso blog, quantos tiveram a chance de assistir ao DVD do Woodstock com seus pais? E achar um barato aquela loucura de todo mundo dançando nu, e escutando Jimmy Hendrix, ou então, achar legal o Led Zeppelin?

Poucos muito poucos de nossa geração tiveram a chance de conhecer as músicas encantadoras dos anos 50, 60 e 70, e tendo nossos pais como acompanhantes. Oras ir com seus pais num show de Carlos Santana e Eric Clapton e disputar com eles quem gritava e dançava mais é coisa para poucos. Mas, diante de toda a nostalgia musical que estou aqui relatando, até porque meu lance não é falar de assuntos da vida, e sim malhar o Judas na economia e nos políticos, e como hoje (29-04) é dia de Rebeldes no Clube Sapiranga, em Meleiro (SC), não podia deixar passar em branco!

Aqui vai um pouco da historinha da carochinha da bandinha que virou mania no meio da meninada: A banda mexicana Rebeldes (RBD) se tornou um sucesso no Brasil e em diversos países da América Latina. O SBT conseguiu alcançar o público jovem através da novela com o grupo RBD, que hoje está em sua segunda temporada – no México, a terceira temporada já terminou e não há previsão para mais uma. As músicas do RBD fizeram sucesso no país entre os jovens. Prova disso é que a novela foi eleita a melhor no gênero juvenil em pesquisa realizada pela Folha Online (61%). A segunda colocada Malhação obteve apenas 25% da preferência. Tanto sucesso proporcionará um filme que deverá ser iniciado em 2007 – a previsão 2006, porém o excesso de compromissos do grupo RBD não permitiu que a agenda fosse cumprida. Segundo o programa de rádio Celebridades, do México, o Brasil poderá ser escolhido como locação para algumas cenas do filme.

Relatado o conto dos meninos do RBD, posso lançar uma pergunta aqui: será que esta garotada sabe o que é enlatado internacional? Lavagem cerebral? Ou algo do gênero? Já pensou no futuro dizer para seus filhos que curtia Rebeldes, dançava Calypso, ou então, Calsinha Preta? Sacrilégio a música nacional e internacional. Onde é que estão as grandes bandas? Socorro estamos sendo afogados neste lixo musical que vai cada vez mais invadir as nossas casas como uma tsunami terrível sem nexo e sem rumo. Socorro!


Grupo Dominó - O ano era 1984. Ao mesmo tempo em que o grupo Menudo estava estourado no Brasil, o então apresentador do programa Viva Noite Augusto Liberato (Gugu), através de sua agência Promoart, resolveu formar uma versão nacionalizada do grupo. O que ele não imaginava é que havia criado o maior fenômeno pop da segunda metade da década de 80 e do início dos anos 90. Para a formação do grupo, diversos garotos com idades entre 14 e 15 anos realizaram testes nos quais precisavam saber cantar e dançar. Os selecionados foram Affonso Celso Lucatelli Nigro (Affonso Nigro), Lenilson dos Santos (Nill), Marcos Roberto Quintela (Marcos) e Marcelo Rodrigues (Marcelo).

Grupo Polegar - Outro grupo que fez sucesso entre as meninas foi o grupo Polegar com o Alan, Rafael, Ricardo e Alex. Em 2004 o grupo retorna sem Rafael e com Fernando novo integrante do grupo. Abaixo o primeiro Lp de 1989 e o sucesso "Dá pra mim".

Grupo Menudos - Há 16 anos, 200 mil pessoas, a maioria meninas pré-adolescentes levadas pelos pais, espremiam-se no estádio do Morumbi, em São Paulo. Eram cinco os motivos: Roy Rosselló, Robby Rosa, Ricky Martin, Charlie Massó e Ray Reyes. Os porto-riquenhos cantores e dançarinos da formação de maior sucesso do grupo Menudo, a primeira boy band, febre mundial entre crianças e público juvenil. “Foi a maior emoção da minha vida”, disse Roy a Gente, de Porto Rico. Mais informações no site: http://www.terra.com.br/istoegente/160/reportagens/eternos_menudos.htm



Maíra Rabassa
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sábado, 28 de abril de 2007

Pessoas encantadoras que conhecemos no MSN...




... e não mandamos para o raio que o parta por educação!

Existem momentos na nossa pacata vida que nada melhor do que manter a linha da educação. Isso se você quiser ganhar uma briga. Os embaixadores são treinados para esta arte. Eles falam ofensas gravíssimas em reuniões importantes que podem dar o rumo de suas nações sem perder a elegância. E é nisso que me apego quando encontro pessoas desgostosas da vida em pleno sábado à noite. E pasmem: sábado que antecede a um feriadão! Então, diante a este fato, fui pega se surpresa neste sábado (28-04) por uma moça, se é que era moça, ou quem sabe alguém se fazendo passar por outro alguém, que se sentiu mais feliz falando mal de mim no meu MSN. Acompanhe a singela conversa, e o que a educação é capaz de fazer nestes momentos de ira:

mireia diz:
vaai se fuder sua vadia
Maira diz:
?
Maira diz:
Como é???
mireia diz:
vc nao sabe ler vaca
Maira diz:
Sei sim!!!!
Maira diz:
O fato é que não me recordo do seu nome e, tampouco, tenho alguém no meu meio social com este nome. Talvez possa estar sendo mal educada, talvez tenha falado com você algumas vezes, mas infelizmente não me recordo de você, cara Miréia.
mireia diz:
meu nomee nao tem acento lindinha
Maira diz:
Ah! Pensei que fosse uma paroxítona... Mas então se não é me desculpe pelo erro grotesco de português. Mas, querida Mireia, pode me lembrar quem é você? Quem sabe nossa conversa poderá se tornar mais interessante depois que eu puder te identificar.
mireia diz:
nao tem coversa
Maira diz:
Tudo bem, por mim faz pouca diferença. Até quem me chamou no MSN e quem me adicionou foi você mesma. Então se não tem conversa, passar bem, tenha um lindo feriado, cheio de muitas alegrias como você demonstrou aqui no MSN. Pois acredito, do fundo do meu coração que você deve ser um doce de pessoa. Só pelas palavras encantadoras que me mandou! Nossa...
Maira diz:
Sabe que você me inspirou a escrever um artigo sobre isso: Pessoas encantadoras que conhecemos no MSN, e não mandamos para o raio que o parta por educação!!!!!
Maira diz:
Desculpe, mas você é a famosa "quem"?
Maira diz:
Estou curiosíssima!!!!
mireia diz:
sou muito mmmmmmiiiirrrrreeeeeiiiiaaa
Maira diz:
Prazer, senhorita "Muito Mmmmmmmmmmiiiiirrrrrrreeeeeeeiiiiiiaaaa".... És de onde?
mireia diz:
naooooo tim
Maira diz:
"Tim"? Este lugar é em alguma linha telefônica... Ou então, uma satélite. Pois temos a Claro, a Vivo... E... Claro, claro... Tim é da Itália. Sim, sim... Então, moras em Europa! Que legal... O que você faz ai?
mireia diz:
suaaa vadie vaai te fude
Maira diz:
Ah, sim... É algo interessante, mas não estou muito a fim de fazer isso não! Até porque não tenho tempo para assuntos da carne hoje. Estou analisando você de uma forma diferente: O que faz uma nobre dama a falar mal outra num sábado à noite. Isso vale uma análise de uma TCC de psicologia. Não achas?
Maira diz:
Mas, se sentes feliz em me falar mal... Tudo bem, pode continuar, estou adorando a sessão esculacho!!!!
mireia diz:
fia tu e cretee
Maira diz:
Olha, infelizmente não sei o que é "fia", e "creteee". Isso é uma ofensa? Se for, pode ser mais direta, pois não achei no dicionário Aurélio, lamento!!!!!

Daqui para frente o inesperado acontece: Off line. Ou esperado?!? Pois ninguém com um vocabulário chulo, como o da pobre “mi-alguma coisa” poderia suportar tanta educação. Ela acreditou que seria capaz fazer com que eu chegasse ao seu nível de depressão. Mas, como tomo tarjas pretas, e hoje estou com meu alto controle supremo, resolvi cozinhar a mocinha, ou seja lá o que for, com o meu português. Tosco, mas foi o suficiente para espantar esta criatura que até agora deve estar se perguntando: Será que ela é uma doida? Sim, doidinha da silva, Mireia. E saiba que adorei ter teclado com você, pois fosse à musa inspiradora de mais um artigo no nosso Blog, e certamente será pauta de um de nossos programas, pois a partir de hoje, se tornarás a pessoa mais famosa da Internet. Já que eram amigos que você estava atrás, pronto, doce menina, vou disponibilizar seu MSN aqui para que todos aqueles que precisarem de um saco de pancadas possam te utilizar para este fim.

MSN da Doce Mireia:
mireiahta@hotmail.com

Contra-indicações: Não a ofenda. Trate-a com carinho, atenção. Não queremos atrair para nós negativismos. Mas não tem nada mais divertido do que a tecnologia e o mundo virtual. Talvez eu não pudesse encontrar alguém na rua e poder ser educada ao ponto desta ficar Off Line, mas não, a Mireia foi forte, guerreira e suportou a minha chatice de educação até não suportar e me deixar falando sozinha. Adicionem a jovem, e colham os prazeres de ser feliz em um sábado à noite exercitando o seu português!




Maíra Rabassa
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Adivinhe Quem Vem Para Morrer...

ooops... digo, Adivinhe Quem Vem Para Jantar na Mansão Addams??
O endereço é... 000 - Cemetery Lane.


O cartunista Charles Addams teve a melhor adaptação de sua cria para a TV americana no ano de 1964. Por incrível que pareça, a série dos Addams era carregada de um humor satírico e ácido demais para os lares americanos. A população de bochechinhas rosadas e cabelos loiros ainda não estava pronta para receber de braços abertos uma família pálida, vestida de preto e com uma grande paixão por morte, assassinatos e defuntos.


Os americanos se encarregaram de exorcizar os adoráveis psicopatas de todas as formas, inclusive criando um seriado com monstros mais adoráveis, coloridos e sorridentes, o nem tão popular "A Família Monstro", que também foi um fiasco de audiência e não teve vida longa. Isso só serviu para tornar os Addams um objeto de culto no mundo todo.


Cheios de truques, piadinhas nefastas de humor jocoso, Gomez, Morticia, Vovó, Fester, Lurch, Pugsley e Wednesday, invadiam os lares americanos para trazer um novo sentido a palavra "família" e a muitas outras como "homicídio", "podridão"...
Em vista de A FAMÍLIA MONSTRO que não deu pé, os Addams resistiram ao tempo e foram muito mais longe, pois ganharam até uma versão cinematográfica de primeira classe estrelada por astros como Raul Julia, Anjelica Huston e Christopher Lloyd, um sucesso de bilheteria.


Na foto: John Astin como o marido sexy lover Gomez para quem não sabe, Gomez era advogado e seu nome inicialmente deveria se chamar Repelli, relativo a repelente. Carolyn Jones era a sedutora Morticia e o assustador Jackie Coogan personificava um ameaçador e doidivanas Fester, o irmão mais novo de Gomez, popularizado pelo desenho como "Tio Chico".Marie Blake vivia a Vovó Addams e os inexpressivos Ken Weatherwax e Lisa Lorring davam o ar da falta de talento como Pugsley e Wednesday, filhos de Morticia.
Nota 10 no quesito feiura para o gigantesco Ted Cassidy na pele do mordomo Lurch.

Vinicius Valcanaia
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ostálgico de Plantão
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sexta-feira, 27 de abril de 2007

DON’T GIVE UP THE FIGHT


Minha querida amiga Beatriz Vieira, autora do livro de poemas Ao Som do Seu Nome, escreveu um pequeno texto em seu blog http://beatrizlv.blog.uol.com.br/ que cita algumas coisas que precisamos ter coragem para fazer. Algumas coisas simples, outras nem tanto.
Inspirada em sua inspiração e em seu momento de abrir novos horizontes com as próprias mãos, me atrevi a escrever um pequeno adendo para seu devaneio em busca de coragem!
Aí está. Com carinho para Bia e para todos que buscam essa força interior chamada coragem.

É preciso coragem...
para o primeiro dia na escola
para o primeiro emprego
para tentar algo novo
para dizer o que todos estão pensando, mas ninguém quer falar
para fazer uma tattoo
para descer no tobo-água gigante
para nadar até onde não dá pé
para falar em público
para dizer “te amo” pro seu pai, pra sua mãe... pra quem está perto de você e você não costuma dizer
para iniciar uma faculdade qdo vc já passou dos 25
para postar aquela foto no fotolog que você saiu barrigudinha, mas se achou bem bonitinha
Coragem para ser diferente
para ser insistente
para ser exigente
para ser indiferente
para ser dissidente
para seguir em frente apesar de todos os descrentes

É preciso, sobretudo, muita coragem para amar
para elogiar
para sorrir e para chorar....
Coragem. Muita coragem.


Ju Dacoregio
Jornalista e ex-medrosa!
Apresentadora de TV - Programa Conexão (Dicas de Cinema)
Canal 20 - sábado 20h - domingo 23:30h


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quinta-feira, 26 de abril de 2007

Por favor, me ajudem!

... Alguém pode pedir para pararem de me entregar propagandas na rua?

Você já tentou andar por alguns metros na Praça Nereu Ramos, em Criciúma, sem ser abordado por alguém te entregando a propaganda de uma promoção de loja, ou então, alguém te empurrando algum salmo, ou ainda aquelas propostas para você ganhar dinheiro sem fazer nada? Queria que algum "ecochato", que está mais preocupado em fazer cartaz e colocar nas paredes para lembrar a humanidade do aquecimento global, tomasse uma iniciativa e fizesse uma pesquisa para saber o quanto é desperdiçado de papel – que é feito da celulose, que se encontra na árvore – nestas propagandas que ninguém tem saco para ler, e que acabam sempre sendo jogadas num lixo, isso quando o cidadão tem educação, pois caso contrário, ainda polui as ruas e com isso entopem as bocas de lobo com este emaranhado de papelada. Mas, não é só papel, é tinta, impressão, um conjunto de ações para chegar até a mão do público que usa o material como rascunho para anotar a lista de compras do supermercado. Atenção lojistas se querem divulgar as suas promoções, façam como muitas lojas fazem, coloquem na frente de seu estabelecimento um expositor com o caderno das promoções, quem tiver interesse que pegue. Mas, por favor, não empurrem para um cidadão com pressa, que está passando na rua, um papelzinho na esperança que ele irá ler, pois pode ter certeza que não. Eu não leio, e você?

Maíra Rabassa
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quarta-feira, 25 de abril de 2007

As Voltas Que o Mundo Dá...




Rasgação de seda, tafetá, gabardini e um estoque de tecidos pra uma das Bellas

O finado comediante Ronald Golias já dizia que essa vida é uma "deuuuuuulícia", e além disso, creio seriamente que ela é um "louuuuuuucura". Querem saber o motivo? Lá vai... Este que vos escreve, além de crítico de cinema amador já foi funcionário de vídeo-locadora e trabalhou numa das mais tradicionais do pequeno condado de Criciúma. E foi lá que pela primeira vez vislumbrei a belíssima Ju Dacoreggio, jornalista, dissidente e crítica de tudo.

Ora, certamente que eu não trabalhava sozinho. Formávamos um trio: eu, um adolescente com os hormônios em ebulição e um velho senil com cara de maluco. Era só a Ju entrar para que o alvoroço começasse! O adolescente e o velho trocavam ofensas para saber quem iria atender a musa que tinha adentrado o recinto e chegavam ao extremo dos empurrões.

O que eu fazia?

Instigava a briga e os deixava aos socos e pontapés e ia até ela, para discutir bons filmes, dar sugestões e me impressionar com o gosto apurado dela para cinema que exalta desde Woody Allen até Stanley Kubrick. E eu ficava pensando com meus botões: " Puxa vida, essa moça é linda! Parece uma deusa descida do Olimpo! Será que alguma vez na vida eu vou falar com ela de uma maneira que não seja tão formal quanto a relação funcionário-cliente? "

O tempo passou, mas alguém como a Ju Dacoreggio é difícil de tirar da memória. Troquei de serviço e um belo dia, pra meu espanto estava ela novamente diante de mim com a mesma cordialidade e simpatia com que devotava minutos de seu tempo de deusa para um reles mortal discutindo cinema, paixão e vício dos dois. Mais uma vez, ela estava ali tão perto e tão longe, enquanto eu apatetado pela beleza da musa ficava nos meus delírios ao melhor estilo do conto " A Desinibida do Grajaú " do grande Sérgio Porto.

Depois de tantos sonhos, delírios e achismos, a vida em sua gentil loucura cruzou nossos caminhos pela intervenção da jornalista Maíra Rabassa (minha irmã recém descoberta, que vai dar letra pra outra história) e hoje estamos aqui, os dois juntos metendo o dedo (me refiro às críticas) no mundo todo.

E é bem como papai Walt Disney nos ensinou em "Pinóquio": " When you whish upon a star...", tudo pode virar realidade. Inclusive estar ao lado da musa dos sonhos da gente... E sem sorte foi o Pinóquio, que não teve uma Ju Dacoreggio na sua vida!



Vinicius Valcanaia

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SUSto na saúde do povo!



Você já levou um SUSto quando precisou utilizar o serviço público de saúde? Algo provocado por um “não tem mais receitas”, “não temos médicos”, “seu nome não está na lista”, “volte na próxima semana”, “isso não é nosso problema”. Estas são algumas frases que acabam com o humor de qualquer cidadão que paga seus impostos com a garantia de ter ao menos o mínimo de dedicação daqueles que deveriam cuidar de sua saúde. Mas, não no Sistema Único de Saúde – ao menos nos municípios – que está uma “anarcoseca”.

Um cidadão, que precisava de uma receita azul (remédio controlado), está há dias atrás deste papel para poder dar continuidade ao seu tratamento. O homem sofre de problemas psicológicos, e toma uma medicação para controlar este transtorno, e todo o seu tratamento está sendo realizado pelos postos de saúde do Município de Criciúma. Mas, agora, não se sabe qual foi o motivo, que o senhor levou um SUSto quando foi até ao seu posto de saúde, e se deparou com a seguinte resposta: “Estamos em falta de receita para remédios controlados”. Isso mesmo.

Um PAPEL! Apenas um PAPEL separa este homem de uma medicação que vale a sua vida. Será que faltou dinheiro para a gráfica produzir o material? Ou esqueceram que isso é necessário nos Postos de Saúde? A pauta foi descoberta pela equipe do Canal 19. Eles andaram as cinco marias com o paciente a tira colo para buscar uma solução. E para variar, o coitado acabou no Hospital São José, que por sua vez não pode dar receita para este tipo de medicação, que é controlada, e necessita de uma consulta mais profunda. Infelizmente, o cidadão teve que tomar o rumo da Prefeitura. E daqui pra frente à história fica obscura, pois não sei como terminou.

Mas o fato é: até quando vamos ter que ser reféns de empurra-empurra? Quem vai dar um basta? Quando vamos ver o povo na rua tocando fogo nos títulos de eleitores? Quando é que vamos ver esta geração de acomodados tomando uma atitude para mudar esta realidade nefasta? Chega de ser tratado como um lixo-eleitoral, que serve apenas de quatro em quatro anos. Está na hora de mudarmos a nossa forma de agir. Temos que ter mais dignidade, garra, força!



Maíra Rabassa
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Há tempo de calar e há tempo de berrar!



Li um texto do jornalista Caco de Paula, na revista Vida Simples, de junho de 2004 (sim, a revista é antiguinha, só li agora porque minha psicóloga me emprestou para que eu lesse uma matéria intitulada "O que você quer?", mas isso é outra história...) Bom, no artigo de Caco de Paula, ele falava que é possível ser feliz e ter razão ao mesmo tempo e que se aprendêssemos a calar algumas vezes mesmo tendo razão, a vida seria mais fácil e mais feliz. Concordo, sem dúvida. Concordo e pratico. Porém, o texto me chamou mais atenção porque ultimamente andei fazendo exatamente o contrário: discutindo até religião! Um dos assuntos proibidos segundo a "sabedoria popular": futebol, religião e política não se discute!

É fato que não tenho muito o que discutir sobre futebol. Política, talvez. Mas o principal alvo de minhas discussões têm sido a religião e a fé! Antes é preciso citar que por 4 anos fui evangélica ferrenha: de acreditar em tudo que diz a Bíblia, de não ouvir músicas "mundanas", não freqüentar bares e boates, não beber e achar que todo mundo deveria se converter para ser feliz de verdade e para não ir parar no fogo do inferno. Em 2005 me libertei desses dogmas em um processo difícil e vagaroso, que lembra a abertura política do Brasil pós-ditadura, "lenta e gradual". Só que durante esse processo, eu acabei deixando de falar algumas coisas que ficaram entaladas na minha garganta. (Acredite-me, se você passar alguns anos de grande envolvimento com qualquer igreja evangélica pentecostal vai adquirir vários nós na garganta!) Além disso, tinha medo de expor minhas opiniões e perder os velhos amigos feitos nos anos de convivência comunitária.

Mas de repente percebi que, falando ou não, todos estavam mesmo se afastando de mim. Ou mantinham uma distância "segura", apenas me enviando saudações por meio de fotologs e orkuts. Bem, uma de minhas "ex-irmãzinhas" de igreja possuía um fotolog onde a cada dia publicava novos textos, pregando a Palavra de Deus. Ela sempre deixava recados me desejando uma boa semana, eu respondia no mesmo tom amigável-superficial e pronto, estávamos quites. Até que começou a deixar recadinhos dizendo que minha vida era importante para Jesus e que ela "amava a minha vida"! (Essa frase feita "eu amo a tua vida" rendeu o texto "Amor Imposto" publicado em meu outro blog www.somanypiecesofme.blogspot.com) Então, com uma vontade imensa de botar a boca no trombone comecei a visitar o fotolog dela, ler os textos bíblicos lá divulgados e contestá-los. Começou aí uma verdadeira guerra! Guerra de egos, guerra de dogmas X evidências, guerra de duas garotas que têm muito mais o que fazer, mas estavam ali, tentando provar algo para alguém ou, bem provável, para si mesmas.

Sei que a guerra rendeu. Muitas pessoas visitando os fotologs, amigos questionando por quê eu estava fazendo aquilo, alguns me apoiando, muitos apoiando a irmãzinha, e minha psicóloga tentando entender os motivos ocultos que me fizeram comprar essa briga. Motivos ocultos existiram, eu sei. Mas os motivos mais visíveis foram, realmente, o desejo de expor a minha opinião e junto com ela, expor-me também. Além de tentar, quem sabe, com um pouco de raciocínio lógico, fazer os outros pensarem e refletirem sobre suas escolhas e crenças.

A discussão já foi oficialmente encerrada. Cheguei a questionar se talvez devesse ter ficado quieta, mas no fundo eu sabia que não era isso que eu queria e que me fez bem dar a cara para bater. Talvez tenha magoado a garota... Alguns colegas, que já não eram muito próximos, se afastaram totalmente. Creio que perdi uma outra amiga. Mas falei. Corri riscos. Opinei. Mostrei-me. Sem medo de que minha opinião possa mudar amanhã! Se mudar, eu volto atrás. Já voltei em tanta coisa... Como diz um cara importante aí, que eu não lembro agora o nome, "não tenho compromisso com o erro". Mas continuo concordando com o jornalista Caco de Paula quando ele diz que "em muitas situações faz mais sentido abrir mão da propriedade da razão, por um bem maior, como a paz e a felicidade."

Em muitas situações... Não em todas.

Ju Dacoregio
Jornalista e dissidente!
Apresentadora de TV - Programa Conexão (Dicas de Cinema)
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Assim Caminha a Humanidade...


Ju Dacoregio
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terça-feira, 24 de abril de 2007

Caco Barcelos ...


... Jornalismo Investigativo x Declaratório

Uma das partes que mais me chamou a atenção na aula magna do jornalista da Rede Globo, Caco Barcelos, foi quando ele diferenciou a forma de fazer uma matéria que julgamos ser “investigativa”. Hoje é comum nós vermos nas redações de jornais, principalmente os repórteres que cobrem a Editoria de Polícia – sem desmerecer os profissionais – ficam no processo ligação telefônica, boletim de ocorrência e matéria. Sem uma apuração mais precisa dos fatos, e se realmente o que está sendo apresentado pela polícia é realmente o que condiz com a história. Somos reféns da internet, do celular, e esquecemos o verdadeiro sentimento de ser jornalista. De estar nas ruas, in loco, observando os acontecimentos, e ser um veículo transmissor destes fatos devidamente apurados. Investigar vai muito além do que dizer que fulano ou beltrano são culpados de algum crime. O que praticamente é evidente no Jornalismo Declaratório, onde sempre o que prevalece é uma versão da pauta. Investigar é perder tempo, e analisar documentos, provas, entrevistas, tudo, para que a matéria fique fechada em todos os ângulos sem dar motivos para questionamentos ou falta de informações. Este é o verdadeiro Jornalismo. .
Maíra Rabassa
Jornalista (SC 1886)
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Por esta você não esperava....


... Mercedes McCambridge era o Capeta!

Engraçado como somos invadidos por pensamentos doidivanas e graças ao bom papai do céu que existe esse blog abençoado, onde podemos colocá-los para que todos os nossos fãs vejam como funciona nossa mente inquieta. Na última noite, vinha eu a pé do serviço quando cruzei com um amigo de longa data e parceiro nas sessões cinematográficas que eu realizava em minha casa. Tenho boas recordações desse amigo, pois toda vez que assistíamos um filme antigo, ele tinha uma piada em relação aos costumes, figurinos e automóveis que apareciam em cena. Horas depois, no MSN esbarro em mais um conhecido que veio me relatar que assistiu ao remake de “A Grande Ilusão”, clássico sagrado do cinema de 1949.

E ao tocarmos no assunto da refilmagem, o filme antigo me veio rapidamente a cabeça. Posso ver Broderick Crawford enfurecido jurando melhorias ao povo e não consigo tirar o rosto de Mercedes McCambridge da minha cabeça. No filme, ela fazia o papel de Sadie, a dedicada assessora do político picareta que dava a alma para defender o seu patrão. Esse foi o primeiro filme da extensa carreira de Mercedes e foi justamente nesse que ela recebeu o Oscar de melhor atriz.

Menina de sorte...
Ela nasceu de quina pra lua, pois seu nome figura em algumas das grandes obras-primas do cinema, geralmente em papéis coadjuvantes e marcantes: no faroeste cult “Johnny Guitar” ela foi a durona Emma que perseguia a brucutu Verena de Joan Crawford pela cidade poeirenta. Foi também a infeliz Luz Benedict em “Assim Caminha a Humanidade”, a Sra. Van Campem em “Adeus as Armas”, a interesseira Grace em “De Repente, No Último Verão”, atuou em um ousado filme sobre o Marquês de Sade na década de 70 na mesma época estava a bordo do defeituoso avião em “Aeroporto 1979: O Concorde”.

E isso tudo foi apenas para dizer que ninguém lembra (e muitos não sabem) que Mercedes deu a sua voz para um dos grandes monstros do inconsciente coletivo dos fãs de filme de terror e medrosos de plantão. No ano de 1976, Mercedes fez a voz do demônio Pazuzu em “O Exorcista”. Lembram daquele vozeirão grosso com o qual a menininha mandava o padre fazer as maiores loucuras sexuais com ela? Pois é, era de Mercedes McCambridge que além de ser uma senhora atriz, foi literalmente o capeta!


Vinicius Valcanaia

Crítico de Cinema
Acadêmico de Psicologia
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segunda-feira, 23 de abril de 2007

O Papa é pop...


... E não poupa ninguém!

Depois da declaração que Bento XVI fez em relação a forma de se fazer catolicismo no Brasil, me deixa intrigada se a culpa é dos nossos católicos, ou da forma que a Igreja Católica conduz ao processo de buscar novos fiéis. Somos o maior país do mundo em número de católicos, e talvez por isso, também temos muitos protestantes. Mas isso não quer dizer que deixamos de acreditar em um único Deus, porém a religião não é o que nos faz mais fiéis ou não. São apenas doutrinas diferentes, e uma forma de ver o lado espiritual, mas sem perder o foco que é Deus. Então acredito que o Papa, que está para chegar ao Brasil agora em maio, foi infeliz com a sua colocação, já que isso criou desconforto não só entre os católicos, mas para aqueles que têm a imagem do Papa como alguém político, e acreditam que ele cometeu uma grande gafe. Realmente, o Papa ainda continua Pop. Existem situações que a melhor crítica é manter-se calado. Pense nisso e vamos fazer uma grande semana!


Maíra Rabassa
Jornalista

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Gentileza é bom e meus amigos precisam ter!


"Se o senhor acredita que educação é cara, tente ignorância."

(Derek Bok)


Por quê tem gente que faz questão de ser grossa e indelicada?

Tenho uma amiga (colega, conhecida, ou seja lá o que for) que faz questão de me dar patadas. Ela faz tudo que as regras mais simples de boa educação dizem para não fazer: me exclui das conversas, critica minhas atitudes sem eu ter perguntado a opinião dela e faz pouco dos meus planos sabendo que eu gostaria de um pouco de apoio.

Além disso, ela não elogia nada, nem ninguém. Odeio pessoas que não sabem elogiar. Elas me parecem amarguradas. Parece que não elogiam, porque se elogiarem outra pessoa vão estar desmerecendo a si próprias! É muita falta de auto-estima... Não, não é só falta de auto-estima! Eu, que não sou a rainha do amor próprio, adoro elogiar o que eu acho bonito, bem feito ou interessante. Sou dessas que quando vê a amiga pronta pra balada e acha que ela está linda, vai meio que gritando "aaaiiiii amigaaa, que lindaaaa!!!", tipo uma bichinha mesmo!

Mas o que é amizade ou mesmo coleguismo sem essas demonstrações de carinho? Todo mundo precisa de um elogio, de um estímulo, de um incentivo. Quem se nega a dar essas coisas só pode ter muita falta de sensibilidade.

É isso: falta de sensibilidade! E falta de traquejo social também.

"Pratique todo tipo de bem: boas palavras e ações ainda melhores. Ame, para ser amado. É com a cortesia que os GRANDES cativam os outros."

(Baltasar Gracián - A Arte da Prudência)


Quer saber? Chega de gente grossa e amargurada na minha vida.

Porque gente meio bronca, ainda vai, mas além de ser bronca, ser mal-amada e péssima companhia aí não dá né!


Ju Dacoregio
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domingo, 22 de abril de 2007

NORBIT


NORBIT
(Ou uma perigosa forma de exaltar o preconceito)


Eddie Murphy é um senhor comediante. Não tive o prazer ainda de ver sua performance dramática que arrancou elogios em “Dreamgirls”, mas ele ainda conserva a arte de fazer rir. NORBIT, seu último filme é um delirante exemplo de suas mil faces da palhaçada histriônica. Eddie Murphy me traz uma pequena lembrança do saudoso Sir Alec Guiness em “As Oito Vítimas”. Assim como Guiness desempenhou oito personagens na ácida comédia inglesa de 1949, Murphy tem revezado as caras e os tiques raciais desde “Um Príncipe em Nova York” onde interpretou um velho senhor judeu branco e chegou ao extremo em “O Professo Aloprado”, interpretando uma desbocada família de obesos.

Em NORBIT novamente ele apela para o humor fisiológico, escatológico, frugal e preconceituoso, diverte bastante, mas preocupa. Fui fazer essa reflexão social após assistir o filme: temos Murphy na pele de Norbit, um homem negro criado por um casal japonês (o Sr. Wong é interpretado por Murphy). Porém quando o personagem atinge a vida adulta, ele é o que a sociedade rotula de um “zero á esquerda”, submisso à esposa e facilmente manipulável.

A esposa é um caso a parte: sobre uma pesada maquiagem, Murphy dá vida a barraqueira e vulgar Rasputia, a esposa obesa, infiel e psicopata do sofredor Norbit. O personagem de Rasputia traz a tona questões difíceis de serem aceitas por pessoas obesas e que eu duvido que não exista uma só pessoa acima do peso que assista ao filme e fique no mínimo ofendida. E não para por aí, temos um italiano que fala com um complicado sotaque, dois negros que administram um restaurante como se fosse um bordel e uma enxurrada de piadas raciais e delicadas voltadas contra as minorias sociais. Lá pelas tantas o caricatural chinês Sr. Wong dispara a seguinte fala: “Wong não gosta de negros, Wong não gosta de judeus. Mas judeus e negros gostam de comida chinesa... Vai se entender!”.

Para quem consegue rir da desgraça alheia, não deixa de ser um excelente programa. Só fico pensando nos malucos como esse último que virou notícia ao matar 32 pessoas numa universidade e se disse inspirado pelo pesadíssimo filme coreano “Oldboy”. Será que uma comédia como “Norbit” não estaria insuflando cada vez mais o racismo e a distribuição de rótulos em cima das minorias do mundo? É pra pensar...

Vinicius Valcanaia
Crítico de Cinema
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sábado, 21 de abril de 2007

Aquecimento global é a nova onda do momento!


O assunto já é manjado desde a época dos meus avós, quando começaram a emitir de forma desenfreada gás carbônico no meio ambiente, e como se não bastasse esta poluição, para o crescimento das metrópoles, ainda nossos antepassados tiveram a desfaçatez de desmatar florestas ricas de flora e fauna। Todo este desequilíbrio da natureza já era esperado। Não tinha como não ser diferente. É como tirar açúcar do pote para adoçar o café. Todos os dias tiram um pouco, até chegar uma hora que o açúcar acaba e o café fica amargo. Isso só não acontece, se tivermos o capricho de mantermos o pote sempre cheio. E com o ecossistema não é diferente. Sou leiga sobre o assunto. Não sou bióloga, mas tenho a sensibilidade de que tsunamis, furacões, terremotos, degelo, entre outros fenômenos naturais, irão se agravar a cada ano. O que estamos vendo é o planeta reagindo ao que ele recebe todos os dias: poluição. E assim, como os dinossauros morreram para que outras formas de vida prevalecessem, estamos vivendo um momento de mutação, onde novos seres irão surgir para conseguir sobreviver nas condições em que se encontrará a Terra nos próximos 100 anos. Pedir para preservar o meio ambiente hoje é balela. O que poderemos apenas é criar a consciência de que estamos caminhando para evolução natural, como a separação das Américas da África, da Era Glacial, entre outros assuntos relacionados ao meio ambiente que fazem parte da história destes bilhões de anos de vida na Terra.


Maíra Rabassa
Jornalista (SC 1886)
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