domingo, 29 de abril de 2007

Sou uma “Rebelde” contra as músicas da moda!


Moda, moda, moda! Geração que não sabe o que a música tem de boa...


Posso parecer antiquada, sei que na minha geração, anos 80, e meados dos anos 90, nós tínhamos grupinhos musicais que deixavam a gente sem os cabelos, nossos pais sem paciência, e raspávamos tudo o que eles tinham nos bolsos para comprar souvenires daquelas bandinhas de meninos – todos lindinhos e arrumadinhos – e tudo quanto era mais de inhos! Sim, confesso que escutei Dominó, que gritei com os Menudos, e me descabelei com o Polegar. Fui brega sim! E confesso! Porém, tive uma linha musical muito forte dentro de casa. Filha de ex-hippie, que me injetou nas veias o gosto por coisa boa: Beatles, The Doors, Santana, Eric Clapton! Duvido aqui, dos leitores de nosso blog, quantos tiveram a chance de assistir ao DVD do Woodstock com seus pais? E achar um barato aquela loucura de todo mundo dançando nu, e escutando Jimmy Hendrix, ou então, achar legal o Led Zeppelin?

Poucos muito poucos de nossa geração tiveram a chance de conhecer as músicas encantadoras dos anos 50, 60 e 70, e tendo nossos pais como acompanhantes. Oras ir com seus pais num show de Carlos Santana e Eric Clapton e disputar com eles quem gritava e dançava mais é coisa para poucos. Mas, diante de toda a nostalgia musical que estou aqui relatando, até porque meu lance não é falar de assuntos da vida, e sim malhar o Judas na economia e nos políticos, e como hoje (29-04) é dia de Rebeldes no Clube Sapiranga, em Meleiro (SC), não podia deixar passar em branco!

Aqui vai um pouco da historinha da carochinha da bandinha que virou mania no meio da meninada: A banda mexicana Rebeldes (RBD) se tornou um sucesso no Brasil e em diversos países da América Latina. O SBT conseguiu alcançar o público jovem através da novela com o grupo RBD, que hoje está em sua segunda temporada – no México, a terceira temporada já terminou e não há previsão para mais uma. As músicas do RBD fizeram sucesso no país entre os jovens. Prova disso é que a novela foi eleita a melhor no gênero juvenil em pesquisa realizada pela Folha Online (61%). A segunda colocada Malhação obteve apenas 25% da preferência. Tanto sucesso proporcionará um filme que deverá ser iniciado em 2007 – a previsão 2006, porém o excesso de compromissos do grupo RBD não permitiu que a agenda fosse cumprida. Segundo o programa de rádio Celebridades, do México, o Brasil poderá ser escolhido como locação para algumas cenas do filme.

Relatado o conto dos meninos do RBD, posso lançar uma pergunta aqui: será que esta garotada sabe o que é enlatado internacional? Lavagem cerebral? Ou algo do gênero? Já pensou no futuro dizer para seus filhos que curtia Rebeldes, dançava Calypso, ou então, Calsinha Preta? Sacrilégio a música nacional e internacional. Onde é que estão as grandes bandas? Socorro estamos sendo afogados neste lixo musical que vai cada vez mais invadir as nossas casas como uma tsunami terrível sem nexo e sem rumo. Socorro!


Grupo Dominó - O ano era 1984. Ao mesmo tempo em que o grupo Menudo estava estourado no Brasil, o então apresentador do programa Viva Noite Augusto Liberato (Gugu), através de sua agência Promoart, resolveu formar uma versão nacionalizada do grupo. O que ele não imaginava é que havia criado o maior fenômeno pop da segunda metade da década de 80 e do início dos anos 90. Para a formação do grupo, diversos garotos com idades entre 14 e 15 anos realizaram testes nos quais precisavam saber cantar e dançar. Os selecionados foram Affonso Celso Lucatelli Nigro (Affonso Nigro), Lenilson dos Santos (Nill), Marcos Roberto Quintela (Marcos) e Marcelo Rodrigues (Marcelo).

Grupo Polegar - Outro grupo que fez sucesso entre as meninas foi o grupo Polegar com o Alan, Rafael, Ricardo e Alex. Em 2004 o grupo retorna sem Rafael e com Fernando novo integrante do grupo. Abaixo o primeiro Lp de 1989 e o sucesso "Dá pra mim".

Grupo Menudos - Há 16 anos, 200 mil pessoas, a maioria meninas pré-adolescentes levadas pelos pais, espremiam-se no estádio do Morumbi, em São Paulo. Eram cinco os motivos: Roy Rosselló, Robby Rosa, Ricky Martin, Charlie Massó e Ray Reyes. Os porto-riquenhos cantores e dançarinos da formação de maior sucesso do grupo Menudo, a primeira boy band, febre mundial entre crianças e público juvenil. “Foi a maior emoção da minha vida”, disse Roy a Gente, de Porto Rico. Mais informações no site: http://www.terra.com.br/istoegente/160/reportagens/eternos_menudos.htm



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