sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Uma praça que talvez você não conheça


Por, Kátia Farias (jornalista)
Uma mesa redonda... Ou melhor, uma conversa informal, foi assim o nosso programa de segunda-feira (27) “As Bellas e a Fera”, com o escritor Aguinaldo Agostinho que lançou na Feira do Livro de Criciúma a obra “ Praça Nereu Ramos - O Coração de Criciúma”. Mas será que sabemos tudo sobre nossa praça? Tudo bem que não sou tão nova assim, nem tão velha, por favor! Mas sempre soube de algumas histórias de nossa Nereu Ramos. Fiquei surpresa com tanta informação! Nossa conversa foi produtiva demais, recebemos tanta informação que ficamos atônitos por NÃO saber sobre o lugar mais conhecido da nossa própria cidade.

Nomes, contos e versos.
Praça dos tropeiros... Assim que era conhecida nossa Praça Nereu Ramos, ali também era o ponto de encontro, que os comerciantes usavam para a troca de suas mercadorias. Até hoje ela ainda é um ponto de encontro de amigos, familiares e do comércio, principalmente aos sábados. A obra que levou um ano e oito meses para ser produzida. “O coração da cidade”! Pois realmente, não exista nenhum outro lugar em nossa cidade que mais chame a atenção que nossa bela praça. Um capítulo também ficou reservado para a Webrádio Criciúma. Onde o escritor relatou em algumas páginas sobre a instalação desta nova tecnologia no miolo da praça mais famosa do Sul do Estado.

Entrevistas foram à base do livro
Agostinho nos relatou que ao todo foram 278 fotos em suas 457 páginas e muitas conversas para que este livro fosse concluído e hoje estar nas mãos de quem gosta de um pouco de história. Não formulamos perguntas, deixamos que nossas curiosidades fosse o enredo desta conversa que teve um ponto especial, uma pergunta que não quis calar... “o que era então a tal de Casa verde?”. Nossa outra Bella Maíra Rabassa não sossegou enquanto a pergunta não foi respondida... “Ah sim você quer saber também, o que era a Casa verde”? Hummm... Compre o livro, lê e você saberá o que é a tal casa.

Reuniões ao som da Maria Fumaça
Achei muito legal, em um capítulo do livro que fala sobre os momentos em que a população se dirigia até a praça ao ouvir o som do trem para fazer seus passeios de final de semana. Vestiam suas melhores roupas, colocavam seus melhores chapéus e para lá se dirigiam. Uma pena que hoje em dia nossa população não tenha mais este costume. Nossa sociedade mudou muito e nossos valores também. Poderia ficar aqui contando detalhes sobre nossa conversa com este brilhante escritor que aceitou o desafio de pesquisar, analisar fatos e assim escrever sobre um lugar que sempre será o coração de Criciúma... A Praça Nereu Ramos.

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